Cada momento narrado expressa os diferentes níveis de degradação humana (moral e física) vivenciados por ela e por todos que testemunharam este genocídio. Como a autora escreveu, referindo-se aos minutos que ficou esperando à porta do crematório: “ali envelhecemos vários anos!”. Escapou de ser exterminada na câmara de gás - por mero acidente de percurso – e sobreviveu também à Marcha da Morte em janeiro de 1945. Fome, frio, cansaço e mortes são algumas das imagens que marcam suas lembranças. Hoje, sem medos, deixamos aberta a “Caixa de Lembranças” de Lola: entre risos de alegria e barulhos de crianças correndo, felizes, ouvimos o grito de Autora ao mundo: esquecer jamais!
Esquecer, jamais: memórias de uma sobrevivente do Holocausto
sexta-feira, maio 30, 2014
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