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Conib exige apuração do caso dos nazistas de Itajaí

Presidente da Conib envia carta ao governador de Santa Catarina e pede cooperação no caso Itajaí.

O presidente da Conib, Claudio Lottenberg, enviou nesta quarta-feira, 23 de abril, mensagem para o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, para externar sua preocupação e indignação com as fotografias de cartazes com apologia ao nazismo, afixados em locais públicos na cidade catarinense de Itajaí.

Lottenberg pede a cooperação das autoridades catarinenses, “neste momento em que a propaganda neonazista ousa macular o cenário democrático de um Estado que conta com especial simpatia de nossa comunidade”.
O presidente da Conib lembra a atuação aguerrida da Associação Israelita Catarinense (AIC) e ações da própria entidade no Estado: “Tivemos, por meio de ação do Hospital Israelita Albert Einstein, a honra de participar nos esforços para amenizar a tragédia representada pelas enchentes que se abateram sobre Santa Catarina em 2008”.
“A sociedade brasileira, empenhada em construir a democracia há décadas, não tolera a importação de ideias que coloquem em risco nossas conquistas e nossas liberdades. Tampouco podemos admitir a divulgação de ideologias baseadas no racismo e no ódio”, conclui Lottenberg.
Em Florianópolis, a presidente da AIC, Leonor Scliar-Cabral, manteve nesta terça, 22 de abril, uma audiência com a vice-reitora da UFSC, Lúcia Helena Pacheco, para protestar contra uma pichação antissemita efetuada recentemente no Centro de Expressão e Comunicação da Universidade, cujo alvo é o único aluno judeu do curso de Letras-Português. O portal G1 noticiou o encontro.
Na UFSC, Scliar-Cabral obteve importantes conquistas: a inclusão do combate ao antissemitismo nos programas de combate ao preconceito, implementados na universidade, e as seguintes medidas, que serão implantadas, de acordo com a vice-reitora:
1) Divulgação pelos meios de comunicação da posição da UFSC de repúdio à pichação;
2) Ampliação da pauta do programa que está sendo desenvolvido na universidade contra a discriminação das minorias e, em particular, contra a posição de abstenção da comunidade diante de atos discriminatórios;
3) abertura de sindicância para apurar a responsabilidade pelos atos criminosos cometidos no Centro de Expressão e Comunicação da UFSC.
Paralelamente, a AIC organizará uma série de eventos culturais no decorrer deste semestre e do próximo, especialmente voltados para as escolas, para abordar o preconceito.
A AIC também estuda medidas para fazer frente à colagem de cartazes em louvor a Hitler, no último domingo em Itajaí.
De acordo com a Lei Federal nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, é crime o ato de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

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