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Comunidade judaica lembra no Rio o Levante do Gueto de Varsóvia e homenageia Soldado Desconhecido


Jovens do Bnei Akiva prestam sua homenagem.
Fotos: Sgt Santos - MNM2GM; Robert Photo Report e Israel Blajberg
A Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) promoveu neste domingo, 13 de abril, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio, uma homenagem ao Soldado Desconhecido Brasileiro e uma solenidade pelo Dia da Recordação dos Heróis e Mártires do Holocausto, que marca o fim da revolta do Levante do Gueto de Varsóvia, em 1943.
A solenidade foi presidida pelo General Francisco Carlos Modesto, Comandante Militar do Leste. Estiveram presentes Paulo Maltz, diretor da Conib; Jayme Salomão, presidente da Fierj; Israel Blajberg, diretor de Cidadania, e outros membros da diretoria; Sofia Débora Levy, representante da Conib no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR); diácono Nelson Augusto Águia, representando o cardeal Dom Orani Tempesta; o cônsul da Alemanha, Harald Klein; o cônsul-honorário de Israel, Osias Wurman; representantes das Forças Armadas; diretores e membros de Associações de Veteranos de Nações Amigas (França, Polônia, EUA e Royal British Legion) e nacionais, Colégio Militar do Rio de Janeiro,  escolas secundárias e organizações juvenis judaicas.
Foi feita a aposição de uma coroa de flores, com a inscrição "A FIERJ AO SOLDADO DESCONHECIDO BRASILEIRO E AOS HEROIS DO LEVANTE DO GUETO DE VARSOVIA", pelo General Modesto, pelo Veterano da FEB Tenente Israel Rosenthal e por Jayme Salomão e o acendimento de seis velas em homenagem aos seis milhões de judeus massacrados pelos nazistas.
O general Modesto recordou que 1,5 milhão de crianças judias sequer tiveram tempo de sonhar e que é responsabilidade de todos ensinar as gerações seguintes a ter esperança e não esquecer o passado.
Participantes da cerimônia no Rio de Janeiro.
 Fotos: Sgt Santos - MNM2GM; Robert Photo Report e Israel Blajberg
O presidente da Associação dos Sobreviventes do Holocausto, Aleksander Henryk Laks, que foi prisioneiro executando trabalho escravo infantil durante cinco anos e meio, emocionou os presentes com um breve relato da sua resistência nos campos de extermínio, declarando-se orgulhoso de ser brasileiro e de ter o Brasil enviado uma Força Expedicionária para a Itália.
Jayme Salim Salomão destacou, na semana em que coincidem as Páscoas Cristã e Judaica, a mensagem de Pessach do Papa Francisco, dirigida ao rabino-chefe de Roma, e associou a luta dos pracinhas que combateram o nazismo com a resistência judaica no Gueto de Varsóvia.
O evento foi uma realização da Fierj, com apoio da Conib, Sherit Hapleitá - Associação Brasileira dos Sobreviventes do Nazismo e a administração do Monumento.

Fonte: Conib

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