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Autoridade Palestina e Hamas fecham um acordo

Hamas e Fatah

(Coisas Judaicas 15h15) GAZA - A Autoridade Palestina, do partido Fatah, e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, concordaram em formar um governo de união nacional no prazo de cinco semanas, informou nesta quarta-feira, 23, o dirigente do Hamas Halil Haya. A decisão foi tomada, segundo ele, após uma reunião realizada durante a madrugada.

O encontro foi realizado na casa do primeiro-ministro islamita em Gaza, Ismail Haniyeh e classificado como "positivo". Ficou decidido colocar em prática um mecanismo para implementar os acordos assinados no Cairo em 2011 e no Catar em 2012, que tinham o objetivo de alcançar a reconciliação.
Haya explicou que o Executivo de unidade terá duração de seis semanas e deverá preparar a realização de eleições gerais, previstas para janeiro de 2015.
A fratura entre Fatah e Hamas ocorreu em 2007, quando após meses de desencontros e atos violentos, os islamitas assumiram o controle da Faixa de Gaza após enfrentar forças leais ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Desde então, o Hamas governa em Gaza e um Executivo leal à Abbas e à Autoridade Palestina, a Cisjordânia. As duas partes fizeram movimentos para pôr fim à divisão, mas todos fracassaram.
"Esta é a boa notícia que damos ao nosso povo: a era da divisão acabou", disse o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyeh.
Reação. O primeiro-ministro de Israel Binyamin Netanyahu, criticou a postura de Abbas, dizendo que ele tenta se reconciliar com o Hamas ao invés de fazer a paz com Israel. "Estamos tentando relançar as negociações com os palestinos e cada vez que chegamos a este ponto, Abu Mazen (Abbas) põe condições adicionais que sabe que Israel não pode responder. Portanto, no lugar de tentar fazer a paz com Israel, se movimenta para fazer a paz com o Hamas."
"Tem que decidir. Quer a paz com o Hamas ou quer a paz com Israel. Podes conseguir uma, mas não ambas. Espero que eleja a paz, o que até agora não fez", acrescentou Netanyahu.
Na terça-feira 22, Abbas exigiu em Ramallah um prolongamento para além de 29 de abril da negociação entre palestinos e israelenses mediada pelos Estados Unidos. O presidente da AP insistiu que Israel deve libertar os 26 detidos presos antes dos Acordos de Oslo (1993)./ EFE
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