
O site do documentário, com o trailler oficial, já foi visitado por mais de 300 mil pessoas.
Em vez de apenas aproveitar os louros da coroa, Linor se dedicou a colocar seu atacante – um agente de viagens israelense nascido no Egito – atrás das grades e espalhar a mensagem de que mulheres violadas devem lutar por seus direitos, sem vergonha e sem se esconder.
Em Israel, Linor se tornou um símbolo de força e perseverança. Hoje, aos 34 anos, mãe de três filhos, ela continua sua odisseia como uma espécie de embaixadora contra violência sexual num documentário autobiográfico que mostra não só as dificuldades pelas quais passou como as mudanças que a fizeram abandonar o mundo da moda e decidir se tornar uma mulher extremamente religiosa.
No filme, que demorou quatro anos para ficar pronto, ela volta ao local do estupro, em Milão, na Itália, e entrevista mulheres que passaram pela violência do estupro, entre elas atrizes famosas como Fran Drescher e Joan Collins. O documentário foi dirigido por Cecilia Peck, filha do legendário ator Gregory Peck.