Um carro-bomba matou pelo menos quarto pessoas, incluindo o líder local
do Hezbollah, Abdul Rahman al-Qadhi, no vale libanês do Bekaa - região
predominantemente ocupada pelo grupo xiita próxima à fronteira com a
Síria -, na noite de domingo (16/03).
"A explosão foi realizada por um suicida. O Hezbollah sabia que ele
estava prestes a realizar o ataque e tentou parar o veículo. Foi quando o
atacante detonou o veículo", afirmou uma fonte de segurança libanesa à AFP.
Áreas dominadas pelo Hezbollah no leste do Líbano e no sul de Beirute
têm sofrido uma série de ataques desde que o movimento reconheceu que
tem enviado combatentes à Síria para apoiar as tropas do presidente
Bashar al-Assad.
O último ataque foi reivindicado por jihadistas do Fronte al-Nosra e
por um grupo armado sunita Liwa Ahrar al-Sunna, que assumiram a autoria
no Twitter. Ao contrário do Hezbollah, esses grupos sunitas são contra o
governo de Assad e apoiam a oposição síria na guerra civil que há
quatro anos assola o país.
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