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Agência Judaica envia fundos para garantir segurança dos judeus na Ucrânia



Judeus espancados. Livros sendo queimados. Cartazes de Hitler sendo exibidos orgulhosamente.Pessoas marchando com mão direita em riste. Não é Berlim de 1939, é Kiev de 2014...


A Agência Judaica, a maior organização judaica sem fim lucrativos do mundo, enviou fundos para ajudar a garantir a segurança da comunidade judaica da Ucrânia, estimada em 200 mil pessoas, na sequência dos protestos dos últimos meses.

"Enviamos uma ajuda inicial, a pedido dos líderes da comunidade judaica da Ucrânia, para financiar a aquisição de sistemas de vigilância e a proteção de instituições judaicas, particularmente escolas e sinagogas", disse o porta-voz da organização, Avi Mayer, citado pela AFP.

A agência, considerada próxima do Governo israelense e que liga comunidades judaicas de todo o mundo entre si e com Israel, criou o fundo de apoio de emergência após um ataque a uma escola judaica na cidade francesa de Toulouse, em março de 2011, quando um homem matou a tiro um professor e três alunos.

"Temos a responsabilidade moral de garantir a segurança e proteção dos judeus da Ucrânia", disse o presidente da agência, Natan Sharansky, citado num comunicado da organização.

"Estamos em contacto permanente com a liderança da comunidade judaica de Israel e acompanhamos os acontecimentos de perto", acrescentou.

A instituição não revelou o montante da ajuda enviada até agora ou do total previsto.

"Transferimos fundos e continuaremos a fazê-lo consoante as necessidades", disse Mayer.

Os governadores da Agência Judaica irão reunir-se durante a próxima semana.

Os protestos contra o Presidente Ianukovich na Ucrânia, que duram há três meses, agravaram-se na última semana, com cerca de 100 mortos em confrontos entre a polícia e os manifestantes.

A Agência Judaica diz que desde a sua criação, em 2011, o fundo de apoio de emergência distribuiu cerca de quatro milhões de dólares (2,9 milhões de euros), "para ajudar a garantir a segurança de cerca de 50 comunidades em 25 países", incluindo a África do Sul, Grécia, Brasil e Argentina.

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