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A Grande Sinagoga de Budapeste



A Grande Sinagoga de Budapeste
A Grande Sinagoga de Budapeste inspirou várias outras ao redor do mundo com elementos bizantinos, orientais e mouriscos, inclusive o nosso lindo Grande Templo Israelita do Rio de Janeiro. Hungria.


A sinagoga da Rua Dohány, em Budapeste, é também conhecida como a Grande Sinagoga ou Tabakgasse Synagogue. Símbolo da emancipação dos judeus da Hungria, a sinagoga é a maior da Europa e a terceira maior do mundo, com capacidade para 2.964 pessoas sentadas. Em 1852, a população judaica de Pest contava mais de 12 mil membros; em 1857 já somava 23.101. A prosperidade regional e o sucesso econômico da comunidade estimularam os judeus a erguer uma sinagoga à altura de seu nascente êxito. 

A construção do edifício durou de 1854 a 1859. O projeto da sinagoga da Rua Dohány é do célebre arquiteto austríaco Ludwig Förster, que já tinha em seu currículo a planta da sinagoga da Templegasse, e grande parte da parte interna deve-se ao arquiteto húngaro Frigyes Fesz, um dos criadores do chamado “estilo húngaro”. O estilo da Grande Sinagoga é mourisco, apesar de alguns elementos bizantinos, românticos e góticos. Os domos em abóboda com ornamentos em ouro são os elementos principais do estilo oriental. Por ter sido a primeira nesse estilo, foi um grande sucesso e as sinagogas que a sucederam, em todo o mundo, com frequência a imitaram. 

O interior da sinagoga tenta reproduzir uma atmosfera oriental, o que justifica sua extrema riqueza decorativa. Os belos lustres, de grande porte, pesam 1,5 toneladas, cada um, e são ornados com 124 lâmpadas. Sobre a entrada principal, destaca-se um vitral cor-de-rosa. A Arca da Torá e os afrescos internos são decorados com formas geométricas coloridas e douradas criadas por Frigyes Fesz. A sinagoga de 75 metros de comprimento e 27 metros de largura acomoda em seu interior 1.492 homens, na parte de baixo, e 1.472 mulheres, em galeria superior. 


Em 3 de fevereiro de 1939, a Grande Sinagoga foi bombardeada pelo Partido Cruz Flechada, húngaro, antissemita e pró-nazista. Usada como base da Rádio Alemã e também como estábulo durante a 2ª Guerra Mundial, o edifício sofreu sérios danos durante a ocupação, principalmente durante o cerco de Budapeste. A sinagoga foi atingida 27 vezes por bombardeios, mas não chegou a ser destruída. Durante a era comunista, o local voltou a ser novamente utilizado como casa de orações pela reduzida comunidade judaica. Em 1991 deu-se início a um projeto de restauração com recursos advindos do governo e de doadores particulares. A reforma durou sete anos e, hoje, a maior sinagoga da Europa reencontrou seu esplendor de outrora.

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