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A queda de um Titã


por Isaac Dahan



Não se fazem mais lideres como Ariel Sharon Z’L (de abençoada memória).

Nasceu, viveu e morreu em Israel, a cujo serviço dedicou toda sua vida e amor incomensurável. Devido suas características em defender sem medo qualquer tentativa de ferir a Israel, era respeitado entre as nações e muito temido por seus inimigos. Na época de Sharon, mexer com Israel era brincar com fogo. A ele devemos o término de praticamente cem por cento dos atentados terroristas contra a população civil. A diplomacia não resolvia e deveu-se a ele, então, a construção dos chamados “muros” de proteção. Ele não deu nenhuma importância para a diplomacia, eram vidas israelenses que se perdiam. Por que só Israel, que sentia na pele o problema, não podia proteger-se? 

O foco em Israel e sua população estavam sempre à frente de sua própria vida, independentemente da opinião dos inúmeros inimigos e antissemitas enraizados ao longo de toda a história do povo judeu. Ele sabia que não podíamos contar com amigos verdadeiros, pois também não os tínhamos. 

Israel renasceu sob ataques de forças mais poderosas (1948). Com oito anos de existência teve de manobrar com ingleses e franceses para a sua sobrevivência (1956, crise do Suez). Com dezenove anos (1967) travou guerra de sobrevivência (Guerra dos Seis Dias); com 25 anos, a traiçoeira guerra do Yom Kipur (1973). Israel cobre 0,2% do planeta (Google) e é o único país ameaçado diretamente de destruição, de ser “varrido do mapa”. 

Sharon sentia que era agir na terra para que, do alto, agissem também nos céus. Em sua vida esta foi a única batalha que perdeu. Israel fica órfão de um de seus Certamente o campo onde ele está agora não é mais um campo de batalhas terrenas. É o Gan Éden onde, na morada dos justos, continuará, como era seu perfil, as batalhas em outro plano em prol do país que o viu nascer (em 1928) e que ele também viu nascer (Israel – 1948).

Poucos sabem e ele talvez, muito menos, porém, aqui em Manaus, em pleno coração da selva amazônica, durante os oito anos de sua doença, nas orações das manhãs de todos os Sábados na Sinagoga, ao abrir o Aron Hakodesh (arca onde são guardados os Sefarim da Torá), na hora da Misheberach de Refuah (oração pelos enfermos), o primeiro nome falado era o dele. Foi o nosso tributo a esse grande guerreiro do povo judeu. 

Isaac Dahan

Chazan / Shaliach Tsibur da Comunidade de Manaus

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