
Os samaritanos traçam a sua origem a séculos antes de Cristo. No seu auge, teriam se aproximado de um milhão de membros.
Hoje são apenas 750. Ao longo do tempo, a tradição de casar apenas com membros da comunidade levou que nascessem muitos bebês com defeitos. Era urgente ir buscar gente de fora para refrescar o sangue. A solução? Ucranianas.
Os líderes da comunidade recorreram a agências para encontrar esposas potenciais para samaritanos. Começaram pela Ucrânia, onde havia uma abundância de candidatas. Os resultados foram tão bons que se decidiu continuar. Um bom número de mulheres já se dispôs a refazer vida nesse lugar distante, adaptando-se a costumes muito exigentes, por vezes bizarros.
Por quê? Um rabi samaritano (e agora sogro de uma ucraniana) explica: elas vêm de lugares pobres, onde as habitações por vezes nem têm casa de banho, e aqui descobrem a América. Não é difícil perceber o que as poderá atrair. Quanto ao que os atrai a eles para elas, também se percebe. Ainda o rabi: elas dispõem-se a aprender outra religião, aceitam fazer sacrifícios.
E, claro, são muito bonitas.