
Livni fez estas declarações antes da chegada prevista para esta quinta-feira do chefe da diplomacia americana, John Kerry, para uma nova missão na região com o objetivo de impulsionar as árduas negociações entre israelenses e palestinos.
Livni, ministra da Justiça, acusou o partido Lar Judeu de apoiar intencionalmente os projetos de construção nas colônias com o objetivo de sabotar as negociações com os palestinos.
O Lar Judeu, um partido nacionalista religioso que está à frente do estratégico ministério da Habitação, defende a aceleração da colonização na Cisjordânia Ocupada e em Jerusalém Oriental anexada.
"É uma intenção deliberada de fazer as negociações fracassarem. Para empurrar a outra parte a abandonar a sala", disse, referindo-se aos negociadores palestinos.
o vice-ministro das Relações Exteriores israelense, Zeev Elkin, do partido ultranacionalista Israel Beitenu, afirmou que as negociações não terão êxito enquanto os palestinos se negarem a reconhecer Israel como um Estado judeu e a aceitar uma presença militar israelense ao longo da margem oriental de seu futuro Estado, na fronteira com a Jordânia.
"Até agora os palestinos disseram 'não' a tudo; Kerry pode voltar várias vezes (...), mas não acredito que algo vá mudar", declarou à rádio.