
De acordo com o Hezbollah, Laqqis foi morto em torno da meia-noite no distrito de Hadath. Não há, por enquanto, detalhes a respeito desse suposto assassinato.
Laqqis, chamado pelo grupo xiita de "um dos líderes da resistência islâmica", havia sobrevivido a outras tentativas de assassinato, segundo o Hezbollah.
Ali Thbayty, analista político libanês, afirmou à rede de TV Al Arabiya que o líder morto era "um jihadista proeminente na luta contra Israel, desempenhando um grande papel no movimento". "Está claro que esse assassinato serve ao propósito de inflamar o sectarismo no país."
Apesar das acusações, não há indícios que liguem a morte de Laqqis a Israel, a quem o Hezbollah se refere como "a entidade sionista". "Quem é o principal partido a ganhar por esse assassinato? A entidade sionista. É por isso que o dedo está apontado a eles, mesmo antes de sabermos mais detalhes", afirmou o parlamentar Nazieh Mansur, ligado ao Hezbollah.
O grupo xiita tem, porém, diversos outros desafetos, incluindo a oposição síria. O Hezbollah enviou militantes à Síria para defender o regime do ditador Bashar al-Assad contra a insurgência, em parte apoiada pelo Ocidente.