A Luz da Torah tem iluminado a vida judaica, através dos séculos, dando-lhe o
conteúdo e significado espirituais, que constituem a razão da existência do
povo judeu.
É na Torah, na Lei de Moisés que o judeu tem encontrado a
fonte de inspiração eterna que lhe permitiu resistir ao tempo e às terríveis
vicissitudes tem têm marcado seu destino.
O Código de Moisés, a palavra candente dos profetas, a
grande mensagem do Sinai, são as contribuições decisivas do povo judeu à
Civilização Universal.
O ardente desejo de uma humanidade mais perfeita, na qual o
homem possa atingir o mais alto grau de desenvolvimento ético, é o supremo
ideal do judaísmo.
Os ideais de aperfeiçoamento moral, de justiça social, e,
sobretudo a preocupação da busca da felicidade humana, são os pontos capitais
da doutrina de Moisés e dos Profetas seus seguidores.
Nesta época conturbada em que vive nossa Civilização, em que
os povos desorientados, se agitam, no anseio irreprimível de uma vida melhor e
mais justa, não é de se esquecerem os ensinamentos que jorram da Torah, a
indicar-nos o caminho da verdade.
Lembremo-nos que o idioma no qual foi escrita a Lei – o hebraico
– não conhece a palavra Caridade. O termo usado para descrevê-la é TSEDAKÁ, que
significa JUSTIÇA. Temos aí o maravilhoso conceito de que a assistência ao
necessitado não é ato de caridade, e sim de justiça! Temos que reconhecer o
princípio, portanto, que ao irmos de encontro aos sofredores e desprotegidos da sorte, estamos praticando
ato de justiça que nos é imposto pela Lei Divina.
Este é o legado imorredouro do povo judeu à Humanidade. A
uma Humanidade que incorporou a si a palavra de Deus, que tem como suas, as
regras éticas do Decálogo, mas que tem negado ao menos, um pouco de paz e
justiça, a esse povo que registrou o verbo divino, e que através dos séculos de
inenarráveis sofrimentos tem procurado mantê-lo.
Já o havia declarado uma das grandes expressões do
Pontificado católico da atualidade: “Espiritualmente, somo semitas”. Da
pequenina Judéia, de um pequeno povo haverá de sair a ideia, a força de
espírito que, sem armas e sem exércitos, conquistaria a consciência universal,
sobrepondo-se e vencendo a civilização Greco-romana.
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