Yaheli Berlinski
![]() |
A foto é do armário, não é do gato, tá? |
Longe de mim escrever um artigo técnico de psicologia, para ler algo mais técnico ou a opinião de um psicólogo, por favor visitem o Tio Google.
Porém, meus anos longe do Brasil me capacitam para escrever sobre aquilo que eu sou capaz de observar.
E uma coisa que não se pode negar é que em todo processo de imigração em paralelo com toda a possibilidade de aprender coisas novas e de adquirir novos hábitos e conceitos também existe o sério risco de se adquirir novas manias e novas "loucuras".
Eu sei que loucura nada mais é que aquilo que a gente supõe que não seja normal e é aí que mora o perigo, porque o fato de estar longe do país onde você nasceu e que portanto reconhece como normal, faz com que se aceite como normalidade tudo que o outro país te apresenta.
Para mim, existem duas "manias" extremamente sérias que atingem uma parcela muito alta dos imigrantes, não apenas em Israel, mas aqui com certeza isso é muito presente que são: o hábito de "catar lixo" e a "amnésia" da imigração.
![]() |
Se alguém disser que a camisa está nova eu juro que xingo. rsrs |
![]() |
Como disse uma brasileira, só lavar que o ursinho fica novo. |
Na época eu achei que podia ser, hoje eu sei que isso nada mais era do que Síndrome da Imigração.
Acreditem em 3 coisas, catar lixo não é normal, se está lá é porque está podre de velho, porque israelense só descarta uma coisa quando ela já pertence a outra era e o mais importante, uma caneca velha não vai suprir suas carências emocionais.
2- "Amnésia" da Imigração:
E uma outra coisa que ocorre super frequentemente é a pessoa esquecer como é o país dela de origem. Tudo bem que isso é bem menos grave, mas é super frequente pessoas que estão alguns poucos anos fora começarem a enaltecer o Brasil, afirmarem categoricamente que a saúde publica não é tão ruim, que a violência urbana é um exagero, sentem uma falta louca de comer feijão, mas no Brasil comiam a cada 4 anos, sem falar que em Israel tem feijão e sem esquecer de mencionar que vivem por aí agarrados numa bandeira do Brasil. Depois disso começa aquela ladainha ridícula do cheiro do Brasil é diferente, o gosto água é diferente, a cor do céu, enfim é a Suíça pintada de ouro.
E com esse papo de "As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá" é que ao retornar para o Brasil a maioria descobre a "Síndrome do Regresso", que nada mais é que o choque de descobrir que o Brasil não é uma Aldeia Smurf e que todos os motivos que levaram a pessoa a pensar em emigrar continuam existindo lá.
Portanto, ao imigrar tentem se manter em equilíbrio, porque uma coisa é certa, uma vez que você tenha passado pela experiência da imigração, você nunca mais será o mesmo, tudo muda, você muda, não existe voltar para lugar nenhum, existe imigrar novamente e se readaptar novamente, ainda que seja ao seu país de origem.
Fonte: vivendoemisrael.blog
E uma outra coisa que ocorre super frequentemente é a pessoa esquecer como é o país dela de origem. Tudo bem que isso é bem menos grave, mas é super frequente pessoas que estão alguns poucos anos fora começarem a enaltecer o Brasil, afirmarem categoricamente que a saúde publica não é tão ruim, que a violência urbana é um exagero, sentem uma falta louca de comer feijão, mas no Brasil comiam a cada 4 anos, sem falar que em Israel tem feijão e sem esquecer de mencionar que vivem por aí agarrados numa bandeira do Brasil. Depois disso começa aquela ladainha ridícula do cheiro do Brasil é diferente, o gosto água é diferente, a cor do céu, enfim é a Suíça pintada de ouro.
E com esse papo de "As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá" é que ao retornar para o Brasil a maioria descobre a "Síndrome do Regresso", que nada mais é que o choque de descobrir que o Brasil não é uma Aldeia Smurf e que todos os motivos que levaram a pessoa a pensar em emigrar continuam existindo lá.
Portanto, ao imigrar tentem se manter em equilíbrio, porque uma coisa é certa, uma vez que você tenha passado pela experiência da imigração, você nunca mais será o mesmo, tudo muda, você muda, não existe voltar para lugar nenhum, existe imigrar novamente e se readaptar novamente, ainda que seja ao seu país de origem.
Fonte: vivendoemisrael.blog