Hot Widget

Type Here to Get Search Results !

Pesquisa israelense mostra que exames podem revelar atividades passadas do cérebro

11320_cover6
Cérebro-Coisas Judaicas
Pesquisadores do Weizmann Institute revelam que, analisando o cérebro,  cientistas podem descobrir experiências passadas.


A imagem do cérebro de trás representa padrões espontâneos (em descanso) antes de uma sessão de resonância magnética. O cérebro da frente representa padrões espontâneos (em descanso) um dia após a sessão.

Uma nova pesquisa do Weizmann Institute of Science mostra que, como arqueólogos, os cientistas podem explorar o cérebro e descobrir experiências passadas. A pesquisa mostra que as ondas neurais espontâneas do cérebro carregam impressões de eventos anteriores por, pelo menos, 24 horas após a ocorrência.

A capacidade pode revelar o que nos torna únicos e pode também permitir um diagnóstico objetivo de várias doenças neuropsicológicas.

A nova pesquisa é baseada em descobertas anteriores do laboratório do Prof. Rafi Malach, do Departamento de Neurobiologia da instituição, e outros, de que o cérebro nunca descansa, mesmo quando o indivíduo está descansando.

Quando uma pessoa está descansando com os olhos fechados, ou seja, sem estímulo visual entrando no cérebro, a atividade cerebral normal associada com as informações diárias é substituída por padrões ultralentos de atividade neural. Essas ondas espontâneas ou de “repouso”, viajam de forma altamente organizada e reproduzível pela camada mais externa do cérebro – o córtex – e os padrões que criam são complexos, porém periódicos e simétricos.

Tal Harmelech, sob orientação de Malach e do Dr. Son Preminger, dedicou-se a descobrir a sua importância. A ideia era de que os padrões de descanso das ondas cerebrais podem constituir “arquivos” de experiências anteriores.

Conforme adicionamos novas experiências, a ativação das redes do nosso cérebro leva a mudanças de longo prazo nas ligações entre as células do cérebro, recurso chamado de plasticidade. Conforme as nossas experiências tornam-se embutidas nessas conexões, criam “expectativas”, que são mobilizadas sempre que executamos quaisquer tarefas mentais, permitindo que possamos prever o resultado.

Os pesquisadores chegaram à hipótese de que as informações a respeito de experiências recentes seriam incorporadas às ligações entres redes de terminais nervosos no córtex, que aparecem nos padrões de ondas cerebrais que emergem espontaneamente.

Os pesquisadores pediram aos voluntários que se submetessem a um exercício para ativar uma rede bem definida de terminais nervosos no lóbulo frontal. Ao executar os exames da atividade cerebral na máquina de ressonância magnética funcional do instituto, foi solicitado aos pacientes que imaginassem uma situação que exigisse rápidas decisões.

Os voluntários receberam resposta auditória em tempo real, com base na informação obtida diretamente do seu lóbulo frontal, indicando o nível de atividade neural na rede treinada. Essa estratégia de “neurorresposta” provou ter alto sucesso na ativação da rede frontal – parte do cérebro que é de notória dificuldade de ativação em condições controladas, segundo os pesquisadores.
- See more at: http://itrade.gov.il/brazil/?p=1759#sthash.eo3uoyHS.dpuf
Tags

Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.

Top Post Ad

Below Post Ad

Ads Section