Em seu sonho, o chef ultra-ortodoxo Yochanan Lambiase está sobre enormes potes como senior chefs de todo o mundo - de Jamie Oliver a Alain Ducasse - " Isto tudo é Kosher?" eles perguntam com ceticismo, e ele sorri sob a barba espessa e confirma com satisfação: "estritamente kosher!"
Esta visão culinária do “fim dos dias” vem agora se materializando na forma de um workshop avançado realizado numa casa de campo perto da cidade israelense de Netanya. Lambiase ensina os segredos da culinária kosher, a introdução de uma nova técnica: Gastronomia Molecular.
Esta visão culinária do “fim dos dias” vem agora se materializando na forma de um workshop avançado realizado numa casa de campo perto da cidade israelense de Netanya. Lambiase ensina os segredos da culinária kosher, a introdução de uma nova técnica: Gastronomia Molecular.
É a versão 2.0 de cozinhar: Usando substâncias químicas avançadas para alterar a forma, a textura e a cor dos alimentos, e criar completamente novos pratos - frango em diferentes cores, de arroz, de qualquer sabor, e cada vez mais, na medida em que a sua imaginação o levar. É uma técnica avançada desenvolvida pela Chef Heston Blumenthal, que está fazendo o seu caminho para o mundo kosher pela primeira vez.
Assim como o maná comida pelo povo de Israel no deserto (que de acordo com a literatura talmúdica, Midrash, assumiu qualquer sabor imaginado por aqueles que mastigavam), Lambiase promete criar comida kosher em qualquer sabor que você gostar.
"É a verdadeira ciência", diz ele com entusiasmo. "Eu posso te fazer um sorbet de álcool em qualquer sabor que você quiser. Álcool não congela, mas com a ajuda de nitrogênio líquido, que é de menos 126 graus, eu congelo o álcool e faço um sorbet.
"Eu também posso fazer spaghetti em qualquer sabor do mundo", diz ele com um olhar sério em seu rosto. "Eu posso fazer gefilte fish que tem gosto de falafel ou caviar. Nós já não temos crianças que não gostam de um prato específico, porque nós vamos dar-lhes o gosto que eles gostam."
Lambiase absorveu os fundamentos de cozinhar em casa. Ele nasceu na ilha de Capri, no sul da Itália, de uma mãe judia e pai cristão, e é descendente de cinco gerações de chefs certificados.
Assim como o maná comida pelo povo de Israel no deserto (que de acordo com a literatura talmúdica, Midrash, assumiu qualquer sabor imaginado por aqueles que mastigavam), Lambiase promete criar comida kosher em qualquer sabor que você gostar.
"É a verdadeira ciência", diz ele com entusiasmo. "Eu posso te fazer um sorbet de álcool em qualquer sabor que você quiser. Álcool não congela, mas com a ajuda de nitrogênio líquido, que é de menos 126 graus, eu congelo o álcool e faço um sorbet.
"Eu também posso fazer spaghetti em qualquer sabor do mundo", diz ele com um olhar sério em seu rosto. "Eu posso fazer gefilte fish que tem gosto de falafel ou caviar. Nós já não temos crianças que não gostam de um prato específico, porque nós vamos dar-lhes o gosto que eles gostam."
Lambiase absorveu os fundamentos de cozinhar em casa. Ele nasceu na ilha de Capri, no sul da Itália, de uma mãe judia e pai cristão, e é descendente de cinco gerações de chefs certificados.
Ele estudou artes culinárias em Westminster Kingsway College, em Londres, com o chef britânico Jamie Oliver, e trabalhou em restaurantes três-estrelas Michelin com chefs como Paul Bocuse e Roger Vergé, que ele chama de "os reis do mundo gourmet."
Um dia, ele foi apresentado à comida kosher e tornou-se religioso. Hoje ele vive em Israel como um judeu ortodoxo e sonha em combinar os mundos. Ele já deu aulas de culinária em Jerusalém, mas o seu novo projeto é ambicioso, muito além de cozinhar, tecnicamente falando.
"Quero transformar a indústria de alimentos kosher em algo global, que vai atingir os mais altos níveis da gastronomia. Quero que as pessoas venham de todo o mundo para aprender nesta área conosco", diz ele.
"A verdade é que há um novo campo chamado “fingindo sabores”, mas eu fugi dele. Eu não estou procurando imitar sabores não-kosher, porque ele nunca vai ser 100% kosher. Minha aspiração é que você nunca vai querer provar nada sem ser kosher. Estou muito orgulhoso de ser judeu, e eu não me importo com as imitações."
A indústria de alimentos kosher, reclama Lambiase, já está dando um salto para a frente a nível mundial. "O mercado está crescendo 28% a cada ano, o que é muito além do montante dos judeus que podem consumir. É uma tendência mundial", diz ele.
"Porque Halachá requer supervisão do alimento durante todo o processo, é considerado alimento limpo e de alta qualidade. Kashrut está se tornando um selo de aprovação de qualidade, e eu quero levá-lo muito além disso."
Um dia, ele foi apresentado à comida kosher e tornou-se religioso. Hoje ele vive em Israel como um judeu ortodoxo e sonha em combinar os mundos. Ele já deu aulas de culinária em Jerusalém, mas o seu novo projeto é ambicioso, muito além de cozinhar, tecnicamente falando.
"Quero transformar a indústria de alimentos kosher em algo global, que vai atingir os mais altos níveis da gastronomia. Quero que as pessoas venham de todo o mundo para aprender nesta área conosco", diz ele.
"A verdade é que há um novo campo chamado “fingindo sabores”, mas eu fugi dele. Eu não estou procurando imitar sabores não-kosher, porque ele nunca vai ser 100% kosher. Minha aspiração é que você nunca vai querer provar nada sem ser kosher. Estou muito orgulhoso de ser judeu, e eu não me importo com as imitações."
A indústria de alimentos kosher, reclama Lambiase, já está dando um salto para a frente a nível mundial. "O mercado está crescendo 28% a cada ano, o que é muito além do montante dos judeus que podem consumir. É uma tendência mundial", diz ele.
"Porque Halachá requer supervisão do alimento durante todo o processo, é considerado alimento limpo e de alta qualidade. Kashrut está se tornando um selo de aprovação de qualidade, e eu quero levá-lo muito além disso."
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