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Prédio do Projeto Sesame, em fase final de construção, na Jordânia. Foto: Divulgação. |
Sesame é um centro de pesquisa e tecnologia avançada em torno de uma fonte de luz síncrotron de terceira geração em construção na Jordânia, sob os auspícios da Unesco e numa parceria entre Autoridade Palestina, Bahrein, Chipre, Egito, Irã, Israel, Jordânia, Paquistão e Turquia, que possuem total controle sobre seu desenvolvimento, uso e financiamento.
O Sesame (acrônimo de Synchrotron-light for Experimental Science and Applications in the Middle East – Luz Síncrotron para Ciência Experimental e Aplicações no Oriente Médio), lançado em 1999 e com inauguração prevista para 2015, será o primeiro grande centro internacional de pesquisa da região. Trata-se de uma iniciativa conjunta de cientistas e governos do Oriente Médio e que tem como modelo o Cern (European Organization for Nuclear Research).
Eliezer Rabinovici, ex-diretor do Israel Institute for Advanced Studies of Jerusalem, apresentou nesta quinta-feira, 22 de agosto, no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo, sua visão sobre o projeto.
Os debatedores foram os professores Nathan Berkovits, do Instituto de Física Teórica da Unesp; Mahir Saleh Hussein, do Instituto de Física da USP e pesquisador do IEA; Arlene Clemesha, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e curadora da Metacuradoria Glocal do IEA; Guilherme Ary Plonski, da Escola Politécnica (EP) e da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), ambas da USP, e conselheiro do IEA; e Bernardo Sorj, diretor do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais e professor visitante do IEA.
Os objetivos do Sesame são:
- estimular a excelência científica e tecnológica no Oriente Médio e países vizinhos (e dessa forma prevenir ou reverter a "fuga de cérebros") ao possibilitar pesquisa científica de classe mundial em temas que vão da biologia, arqueologia e ciências médicas até propriedades básicas das ciências de materiais, física, química e ciências da vida:
- construir pontes científicas e culturais entre diversas sociedades e contribuir para uma cultura de paz através de cooperação internacional em ciência.