“Mossad — Os Carrascos do Kidon” (Bertrand Editora, 429 páginas, tradução de Dinis Pires), do correspondente internacional Eric Frattini, conta histórias explosivas e fascinantes. Recolho uma: “O Kidon e os seus membros elevaram o assassinato político ao seu máximo nível de perfeição graças a agentes como Zvi Steinberg, um judeu brasileiro de trinta e seis anos, capaz de estrangular um homem numa questão de segundos”.
Frattini conta que Zvi Steinberg certa feita “entrou num autocarro em Praga em perseguição de um terrorista palestino, aproximou-se dele, esmagou-lhe com uma só mão a traqueia, matando-o no ato e desaparecendo depois entre a multidão.
Ninguém se deu conta da ‘execução’ até que o autocarro chegou à parada final e descobriram o cadáver”.
Impressionante sob todos os aspectos, da pesquisa rigorosa aos fatos escabrosos, o livro do jornalista Frattini foi publicado em Portugal e não há edição brasileira.
Pode ser importado por meio da Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br).
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