A Força Aérea de Israel realizou um ataque contra alvos na Síria na madrugada desta sexta-feira (03/05), informou a imprensa norte-americana, que, neste sábado (04/05), cita fontes do governo de Barack Obama.
A aviação israelense, sem entrar no espaço aéreo da Síria, lançou vários mísseis em um ataque que tinha o objetivo de impedir o envio de armas ao grupo político-militar Hezbollah.
A embaixada israelense em Washington evitou confirmar essa informação, mas comentou que o país "está empenhado em impossibilitar a transferência de armas químicas ou outro tipo de armamento excepcional por parte do regime sírio aos terroristas, sobretudo ao Hezbollah no Líbano".
À rede de televisão CNN, o Exército israelense não quis dar detalhes sobre a operação, mas indicou que fará “o necessário para deter a transferência de armas na Síria” a grupos de outros países. O presidente Bashar al Assad tem colaborado com o Irã no fornecimento de armas ao Hezbollah.
O governo dos Estados Unidos tem dado sinais contraditórios sobre a possibilidade de intervir militarmente na Síria. Nesta sexta-feira, o presidente Barack Obama afirmou que “não seria bom enviar tropas” a esse país. O secretário de Defesa, Chuck Hagel, por sua vez, disse que Washington cogita armar a oposição síria e que aguarda novas evidências do uso de armas químicas no conflito por parte de Assad antes de iniciar qualquer operação.
A imprensa ocidental informou que em 30 de janeiro Israel atacou um comboio sírio que se dirigia ao Líbano com armas para o Hezbollah, enquanto o governo sírio afirmou que o alvo era um centro de pesquisa militar na província de Rif Damaso.
Israel se negou a confirmar ou desmentir esse suposto ataque sobre as plataformas de lançamento de mísseis SA-17.
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