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Conflito com os palestinos não é territorial, afirma primeiro-ministro de Israel

Benjamin Netanyahu diz estar disposto a retomar negociações

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira que o conflito com os palestinos não é territorial, e sim provocado pela recusa em reconhecer a existência de um Estado judaico.
"O conflito israelense-palestino não é territorial, e sim radicado na própria existência do Estado de Israel", declarou Netanyahu durante uma reunião no ministério das Relações Exteriores.
— A razão do conflito está na ausência de vontade dos palestinos de reconhecer o Estado de Israel como Estado nação do povo judeu.
"A raiz do conflito começou muito antes de 1967 (data da ocupação dos Territórios Palestinos). Pudemos comprovar quando saímos (unilateralmente em 2005) da Faixa de Gaza, retiramos até o último colono, e mesmo assim o que foi que conseguimos? Foguetes contra o sul de Israel", completou o premier.
Netanyahu reiterou que está disposto a retomar "sem condições prévias" as negociações com os palestinos, suspensas desde setembro de 2010.
O primeiro-ministro fez as declarações dois dias depois de uma reunião em Washington entre uma delegação da Liga Árabe, o secretário de Estado americano John Kerry e o primeiro-ministro do Qatar, Hamad ben Khasem al-Thani, que se declarou favorável a um intercâmbio de territórios "comparável e aceito mutuamente".
Estes intercâmbios, já mencionados em negociações de paz anteriores, permitiriam a Israel conservar os grandes blocos de assentamentos onde vive a maioria dos colonos. Os palestinos receberiam zonas que estão atualmente sob a soberania israelense.
O ministro das Comunicações de Israel, Gilad Erdan, afirmou que o país se recusa a negociar com os palestinos uma retirada completa da Cisjordânia, de Jerusalém Leste e da Faixa de Gaza até as fronteiras de 1967.
"Se Israel aceitar voltar à mesa de negociações afirmando de maneira antecipada que elas acontecerão com base no traçado de 1967, não restará muito o que negociar. Não se pode começar a debater aceitando com antecedência que se renuncie a tudo", afirmou Erdan.
"Espero que Abu Mazen (Mahmud Abbas, presidente palestino) não pense que Israel deve renunciar a suas posições, e aceitar transferir todos os territórios nos quais acreditamos ter o direito de estar instalados", completou o ministro.


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