O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu visitou um bairro de Xangai, onde os judeus europeus encontraram refúgio durante a Segunda Guerra Mundial, dizendo que a força militar de Israel teria que garantir a eles nunca mais ter que buscar essa proteção dos outros.
A visita de Netanyahu ao centro financeiro do leste da China, foi logo após o suposto ataque aéreo de Israel no fim de semana em um complexo militar sírio perto de Damasco. O ataque destruiu um carregamento iraniano de mísseis guiados destinados a Hezbollah jurado inimigo de Israel no Líbano.
O primeiro-ministro não comentou diretamente sobre os ataques durante a sua viagem a China, que é em grande parte focada no fortalecimento dos laços econômicos entre os dois países. Na terça-feira, Netanyahu e sua mulher visitaram a Sinagoga Ohel Moshe de Xangai, no distrito Hongkou que foi o lar de muitos dos 18 mil judeus que buscaram refúgio em Xangai dos horrores da perseguição nazista.
Netanyahu disse que "enquanto o destino do povo judeu mudou significativamente desde então, quando os judeus só poderiam pleitear um resgate, hoje o povo judeu tem um estado e exército próprio, e não precisa mais implorar para ser resgatado", de acordo com um comunicado de seu escritório.
Hongkou também abriga o Shanghai Jewish Refugees Museum e uma quantidade considerável de habitações pré-guerra que sobreviveu a destruição durante a ascensão recente da cidade como um centro financeiro regional. Enquanto em Xangai, Netanyahu também visitou um parque industrial e se reuniu com o prefeito Yang Xiong, com a qual ele concordou em estabelecer agências de investigação conjuntas para desenvolver tecnologias de uso da água, energia renovável e de saúde pública.
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