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Kerry minimiza saída de premiê palestino


O secretário de Estado dos EUA, John Kerry afirmou ontem, na última escala de sua viagem pela Ásia, que a demissão no sábado do premiê palestino, Salam Fayyad, não impede que os americanos tentem reestabelecer negociações de paz no Oriente Médio. "Há mais de uma pessoa com a qual (os EUA) podem fazer negócios", disse.
Fayyad renunciou depois de meses de tensão com o presidente Mahmoud Abbas, deixando a Autoridade Palestina, que exerce limitada autonomia na Cisjordânia, em uma situação confusa, enquanto EUA tentam reaproximar palestinos e israelenses.
Sua saída aconteceu menos de uma semana depois de Kerry ter prometido, em visita à região, um plano para remover "gargalos e barreiras" para o desenvolvimento econômico na Cisjordânia. Educado nos EUA, Fayyad, um ex-funcionário do Banco Mundial, foi nomeado em 2007 e atraiu elogios no Ocidente por seu esforço para desenvolver instituições e garantir transparência em um futuro Estado palestino. Sua popularidade na Cisjordânia caiu nos últimos meses em razão de um desemprego de 25% e da inflação crescente.
O governo do presidente Barack Obama pressionava o economista para que ficasse no cargo. Na sexta-feira, Kerry telefonou a Abbas para pedir que trabalhasse com Fayyad em busca de uma posição comum.
As divergências entre o presidente e o primeiro-ministro aumentaram com a renúncia, no dia 2 de março, do ministro das Finanças, Nabil Qasis.
Hanan Ashrawi, integrante da Organização para a Libertação da Palestina, disse que a renúncia de Fayyad foi uma questão política interna e não deve ter influência sobre os esforços ocidentais para estimular a economia. / REUTERS e AFP

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