Aryeh Friedman processou a escola por negar a admissão de seus filhos, com idades entre 8 e 11, citando uma recente decisão da Comissão de Direitos sobre Estudantes que considerou que não pode ser negada a admissão de um aluno em nenhuma escola com base no gênero.
Um juiz belga decidiu que a Escola Benoth Jerusalém devia admitir os meninos ou enfrentar uma multa de US $ 2.600 por criança por cada dia caso os meninos não fossem autorizados frequentar o colégio.
De acordo o semanário belga judaica Joods Actueel, Friedman chegou à escola de táxi, juntamente com sua esposa e os dois filhos, a fim de matricular os meninos. A família foi acompanhada por uma escolta policial e um oficial de justiça para garantir que a escola cumprisse a decisão do juiz. A escola Benoth Jerusalém também tinha um oficial de justiça presente para proteger os seus interesses.
Um juiz belga decidiu que a Escola Benoth Jerusalém devia admitir os meninos ou enfrentar uma multa de US $ 2.600 por criança por cada dia caso os meninos não fossem autorizados frequentar o colégio.
De acordo o semanário belga judaica Joods Actueel, Friedman chegou à escola de táxi, juntamente com sua esposa e os dois filhos, a fim de matricular os meninos. A família foi acompanhada por uma escolta policial e um oficial de justiça para garantir que a escola cumprisse a decisão do juiz. A escola Benoth Jerusalém também tinha um oficial de justiça presente para proteger os seus interesses.
Após a matrícula, Friedman disse à imprensa que seus filhos estavam muito felizes de finalmente poder ir à escola, e que as estudantes estavam animadas com a presença dos meninos em suas aulas. A Sra. Friedman, que ficou fora da polêmica durante todo o processo, disse: "Nossos filhos são 100% judeus e devem, portanto, frequentar uma escola judaica. Esse é o nosso direito."
Friedman disse que ele se vê como um exemplo para um modelo de instrução mista nas escolas religiosas, e que por registrar seus filhos em uma yeshivá de garotas, ele finalmente coloca um fim à discriminação e segregação entre meninos e meninas nas escolas judaicas hassídicas.
Aron Berger, cuja filha frequenta a Benoth Jerusalém, disse que a atitude de Friedman de forçar os meninos a frequentar um instituição para meninas, se assemelha ao abuso de crianças.Berger ficou profundamente irritado com a situação, pois acredita que este ato de Friedman venha a enfraquecer centenas de anos de tradição que determina que meninos e meninas sejam educados separadamente.
A siruv (semelhante a um decreto rabínico) foi emitida em Nova York na última semana alertando judeus ortodoxos em todo o mundo a evitar a interação com Friedman de qualquer forma. Ela foi supostamente enviada para 35 sinagogas na Antuérpia.
Friedman, por sua vez, já processou uma yeshivá de meninos na Antuérpia por negar a admissão de suas filhas. O processo judicial foi adiado para 17 de janeiro.