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Países pediram que comunidade internacional continue nos esforços para alcançar paz entre palestinos e israelenses

Egito e Jordânia exaltam importância do reconhecimento da Palestina pela ONU

Palestino em New Jersey comemora voto da ONU - Michael Karas/The Record of Bergen County/AP
Michael Karas/The Record of Bergen County/AP
Palestino em New Jersey comemora voto da ONU - Coisas Judaiicas

CAIRO - Após a ONU ter reconhecido a Palestina como Estado observador na noite de ontem, Egito e Jordânia ressaltaram nesta sexta-feira, 30, a importância da comunidade internacional dar continuidade aos esforços para alcançar a paz entre palestinos e israelenses. Em comunicado, o ministro das Relações Exteriores do Egito, Mohammed Amre, considerou que o amplo apoio alcançado pela resolução reflete a crescente consciência da comunidade internacional na importância de seguir com os esforços para resolver a questão palestina.
Segundo Amre, esse objetivo depende diretamente do fim da ocupação israelense e do reconhecimento dos "direitos legítimos do povo palestino", sobretudo, o de ter um Estado independente soberano com as fronteiras de 1967, tendo Jerusalém como capital. Ele ainda destacou que o Egito está disposto a continuar defendendo a causa e o povo palestinos.
Da Jordânia, o porta-voz do governo de Amã, Samih Mayta, qualificou a decisão da ONU como uma "conquista importante e estratégica no caminho do conflito árabe-israelense, a qual deveria ser empregada para mobilizar o mundo em apoio dos direitos legítimos do povo palestino, incluído um Estado independente". Para Mayta, "a resolução da ONU demonstra que a visão de dois Estados é a única solução para acabar com o conflito palestino-israelense e restabelecer a paz no Oriente Médio".
O porta-voz do governo de Amã adiantou que a Jordânia, em cooperação com outras partes, continuará se esforçando para levar israelenses e palestinos à mesa de negociações. No entanto, Mayta se queixou das práticas israelenses e suas ações "unilaterais", especialmente a construção de assentamentos, que "ameaçam a segurança e a estabilidade do Oriente Médio, além de bloquear o êxito dos esforços mundiais para a paz". As relações diplomáticas de Israel com o mundo árabe se limitam a Jordânia e Egito. O então presidente egípcio Anwar Sadat assinou, em 1979, o primeiro acordo de paz de um país árabe com o Estado judeu. Amã assinou um acordo em 1994.
Na noite de ontem, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou, por maioria absoluta, uma resolução que reconhece a Autoridade Palestina (AP) como um Estado observador não membro. Em uma votação direta no plenário da Assembleia-Geral, iniciada por volta das 20h (horário de Brasília), a resolução impulsionada pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, teve 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções.

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