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Soldados israelenses permanecem em formação perto da fronteira com a faixa de Gaza |
Mais de dez pessoas foram mortas e setenta ficaram feridas por bombardeios israelenses em Gaza na madrugada desta segunda-feira, o que eleva para ao menos 83 o número de mortos e para mais de 700 o de feridos na faixa de Gaza desde que Israel iniciou na última quarta-feira sua operação "Pilar Defensivo".
Israel atacou diversos alvos no norte e sul de Gaza ao longo da noite, entre eles duas delegacias da polícia do Hamas, e provocou a morte pelo menos 12 pessoas, informou a agência de notícias palestina Maan, que cita dados do Ministério da Saúde do Hamas em Gaza.

Na cidade de Gaza foram escutados vários bombardeios noturnos, embora menos que nas noites anteriores, e o barulho constante dos aviões não tripulados israelenses sobre o enclave palestino.
Segundo testemunhas, a aviação israelense atacou propriedades de milicianos do Hamas de alta categoria na cidade de Khan Yunes, no sul de Gaza, e no campo de refugiados de Al Bureij, em Gaza capital, assim como diferentes alvos no norte do território.
Também houve bombardeios sobre Rafah, na fronteira com o Egito, nos quais morreram pelo menos três pessoas.
Segundo os últimos números divulgados pelo porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas, metade dos mortos e 70% dos feridos desde quarta-feira passada são civis.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem (18) que Israel esta preparado para "estender significativamente" suas operações, referindo-se a um cada vez mais iminente risco de uma ofensiva terrestre.
Israel mobilizou milhares de reservistas e deslocou blindados de transportes de tropas, bulldozers e tanques na fronteira para a faixa de Gaza.