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Irael/Gaza: Já vimos esse filme




Cada vez que Israel mata um líder terrorista, ele é substituído por um líder terrorista ainda pior. 

Cada vez que a mídia em Israel mostra com insistência goebbeliana a parede atingida pelo foguete disparado desde Gaza, ou com justa causa mas com exagerada e proposital intensidade manuseia os 3 mortos israelenses, mas quase não fala dos mortos do outro lado; sim, das crianças e mulheres mortas pelas nossas bombas, ou da ferocidade desproporcionada do revide israelense ao ataque terrorista, concluo que os progressistas, os judeus humanistas, a esquerda que uma vez foi capaz de criar um Estado e governá-lo durante quase 30 anos; os movimentos judeus de defesa dos direitos humanos de todos os humanos; os intelectuais israelenses, enfim, os que pedimos que o tanque e o avião e os foguetes sejam trocados pela mesa de negociação e pelos microfones e taquigrafas, estamos clamando no deserto. 

A maioria do povo de Israel está submetida a um bombardeio não de foguetes ou bombas, mas de discursos hipócritas que lhe injetam pavor; de rabinos que incitam a matar; de partidos políticos que se aproveitam desse pavor e desse incitamento para capitalizar um punhado de votos manchados de sangue; de jornais - salvo as exceções de sempre - que acatam as mentiras governamentais como se fossem mandamentos, ainda sabendo que não passam de ser grossas mentiras ou meias verdades; da imprensa comunitária brasileira, que com raríssimas exceções publica boletins do governo de Israel ou artigos cheios de ódio aos árabes em geral e aos palestinos em particular do Herman Glanz, ao invés de publicar o que os fatos mostram e demonstram. 

O atual governo de Israel não está - nem nunca esteve - interessado em qualquer solução negociada, porque para eles ocupar a terra dos outros como ocorre desde 1967, é dogma de fé, e todos sabemos disso, inclusive Barak Obama, Cameron, Merkel, Putin, Barroso e demais. E os antes citados nada de concreto fazem, nem farão. 

A deslegitimação do Estado de Israel não é culpa dos terroristas, mas dos governos que - para combater o terrorismo, usam um terrorismo de Estado que, ao invés de aproximar a paz, a afasta irremediavelmente. 

Poder-se-ia dizer o mesmo ou mais da liderança de Hammás e Hezbolah, mas isso é assunto para outro artigo, pois aqui e agora a intenção é mostrar que a direita e extrema direita e os fundamentalistas que hoje detém o poder em Israel, são o grande problema do povo de Israel diretamente, e do judaísmo mundial indiretamente. 

Chega de matar e morrer! É hora de dar uma chance à Paz!

Bruno Kampel, 19 de novembro de 2012

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