Reino Unido: Juiz permite que menina judia de 10 anos se converta ao cristianismo

Filha de casal judeu divorciado pede para ser batizada  depois que seu pai se converteu ao cristianismo. Juiz concede pedido apesar da objeção da mãe.

Um juiz britânico concedeu o pedido a uma menina de 10 anos para ser batizada como cristã, mesmo contra a vontade de sua mãe, que prefere que a menina fique mais velha, informou o Times.  

O juiz John Platt disse que ambos os pais eram judeus e que após o divórcio em 2010 eles concordaram pela guarda compartilhada de seus dois filhos. 

O pai então se converteu ao cristianismo. Um pouco mais tarde a filha decidiu que iria seguir os passos do pai  e se tornar cristã também, embora sua mãe acredite que ela seja jovem demais para tomar uma decisão tão importante em sua vida e que ela deve esperar até os 16 anos.

Rejeitando a posição da mãe, o juiz Platt escreveu uma carta para a menina explicando sua decisão. O juiz disse que seus pais gostariam do melhor para ela e agradeceu a menina a “forma clara” com que ela explicou o desejo de ser batizada: "Meu trabalho é simplesmente decidir o que é melhor para você e eu decidi que a melhor coisa é dar uma autorização para iniciar suas aulas de batismo e que voce poderá ser batizada como cristã, pois sentimos que você está pronta ", escreveu ele.

 "Ser batizada não significa que você desistiu de sua herança judaica. Isso sempre será parte de você e espero que você continue aprendendo mais sobre a fé de sua mãe. Mesmo depois de ser batizada você ainda está livre para mudar de idéia sobre sua fé, quando você for mais velha.”

Platt destacou que tanto a mãe da menina, quanto seu pai vão continuar amando- a independentemente da decisão.  O juiz disse ainda que o pai não teve nenhuma intenção de negar a cultura judaica e que ele afirmou “ambos os  filhos, que nasceram de mãe judia  sempre serão judeus”. Sobre a questão da confirmação ele destacou: " Eu considero apropriado que ela deva atingir um grau muito mais compreensivo e com mais maturidade, antes de decidir. Proponho, portanto, esperar até  o aniversário de 16 anos”.