A decisão do governo sul-africano de proibir que produtos fabricados em assentamentos israelenses nos territórios ocupados sejam marcados como "Made in Israel" despertou reações duras por parte do governo em Jerusalém.
O vice-chanceler do país chegou a acusar a África do Sul de "apartheid". Nesta quarta feira, o governo da África do Sul decidiu que produtos fabricados nos assentamentos israelenses (localizados irregularmente no território palestino da Cisjordânia) sejam rotulados de forma que o consumidor consiga perceber que tais mercadorias não foram produzidas em território israelense.
O vice-chanceler de Israel, Danny Ayalon, reagiu e declarou que "infelizmente fica claro que a mudança na África do Sul nos últimos anos não levou a uma alteração genuína no país, que continua sendo um país de apartheid. Agora o apartheid se volta contra Israel e contra os mineiros na própria África do Sul". A afirmação de Avalon fez referência ao passado da África do Sul, que por décadas foi governado pela minoria branca em um regime considerado racista, assim como a recente morte de grevistas em um confronto com a polícia em uma mina do país.
Entre os produtos que serão sinalizados na África do Sul estão os cosméticos da empresa Ahava, produzidos à base de minerais do Mar Morto e fabricados no assentamento de Mitzpe Shalem, na Cisjordânia. O ministério das Relações Exteriores de Israel convocou o embaixador sul-africano a uma reunião para "prestar esclarecimentos" sobre a decisão da sinalização especial para produtos dos assentamentos. Boicote O movimento pelo boicote aos produtos fabricados nos assentamentos foi iniciado em 1997 pelo grupo pacifista israelense Gush Shalom (Bloco da Paz, em tradução livre).
O vice-chanceler do país chegou a acusar a África do Sul de "apartheid". Nesta quarta feira, o governo da África do Sul decidiu que produtos fabricados nos assentamentos israelenses (localizados irregularmente no território palestino da Cisjordânia) sejam rotulados de forma que o consumidor consiga perceber que tais mercadorias não foram produzidas em território israelense.
O vice-chanceler de Israel, Danny Ayalon, reagiu e declarou que "infelizmente fica claro que a mudança na África do Sul nos últimos anos não levou a uma alteração genuína no país, que continua sendo um país de apartheid. Agora o apartheid se volta contra Israel e contra os mineiros na própria África do Sul". A afirmação de Avalon fez referência ao passado da África do Sul, que por décadas foi governado pela minoria branca em um regime considerado racista, assim como a recente morte de grevistas em um confronto com a polícia em uma mina do país.
Entre os produtos que serão sinalizados na África do Sul estão os cosméticos da empresa Ahava, produzidos à base de minerais do Mar Morto e fabricados no assentamento de Mitzpe Shalem, na Cisjordânia. O ministério das Relações Exteriores de Israel convocou o embaixador sul-africano a uma reunião para "prestar esclarecimentos" sobre a decisão da sinalização especial para produtos dos assentamentos. Boicote O movimento pelo boicote aos produtos fabricados nos assentamentos foi iniciado em 1997 pelo grupo pacifista israelense Gush Shalom (Bloco da Paz, em tradução livre).
O movimento ganhou adesão de diversos grupos israelenses, palestinos e internacionais.
Segundo o porta-voz do Gush Shalom, Adam Keller, o boicote aos produtos dos assentamentos tem o objetivo de "questionar a legitimidade da ocupação israelense nos territorios palestinos e também impedir que os assentamentos obtenham ganhos financeiros com a ocupação".
"Neste caso, o governo sul-africano não chegou a decidir pelo boicote e nem proibiu a entrada dos produtos dos assentamentos no país, simplesmente decidiu assinalá-los para facilitar a diferenciação entre os produtos 'made in Israel' e aqueles que são fabricados fora das fronteiras legitimas de Israel", disse Keller à BBC Brasil. Para Keller, o fato de o governo israelense ter acusado a África do Sul de apartheid é um "absurdo".
"Ultimamente a direita em Israel tem se apropriado da linguagem utilizada pelos liberais, como meio sofisticado de promover a imagem de Israel no exterior", afirmou. Segundo Keller, a utilização, por lideres da direita israelense, de termos como "apartheid", "descriminação" e "limpeza étnica", ao se referir aos colonos israelenses na Cisjordânia, "confunde" o publico no exterior que não está a par de todos os detalhes do conflito israelense-palestino.
Assentamentos ilegais De acordo com a comunidade internacional todos os assentamentos israelenses nos territorios ocupados são considerados ilegais e representam um obstáculo à realização da solução de dois Estados. De acordo com esse plano, aceito por Israel, um Estado Palestino independente seria criado ao lado de Israel, na Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental – territórios que Israel ocupou durante a guerra de 1967.
Hoje em dia 600 mil israelenses já vivem nos territórios ocupados – cerca de 350 mil em assentamentos na Cisjordânia e 250 mil em Jerusalém Oriental. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou a proposta do presidente americano Barack Obama, de que as fronteiras anteriores à guerra de 1967 sirvam como base para a fundação do Estado Palestino.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, se nega a voltar à mesa de negociações enquanto Israel não reconhecer o principio das fronteiras de 1967 e não congelar a construção dos assentamentos. As negociações entre as partes se encontram paralisadas desde setembro de 2010.
"Neste caso, o governo sul-africano não chegou a decidir pelo boicote e nem proibiu a entrada dos produtos dos assentamentos no país, simplesmente decidiu assinalá-los para facilitar a diferenciação entre os produtos 'made in Israel' e aqueles que são fabricados fora das fronteiras legitimas de Israel", disse Keller à BBC Brasil. Para Keller, o fato de o governo israelense ter acusado a África do Sul de apartheid é um "absurdo".
"Ultimamente a direita em Israel tem se apropriado da linguagem utilizada pelos liberais, como meio sofisticado de promover a imagem de Israel no exterior", afirmou. Segundo Keller, a utilização, por lideres da direita israelense, de termos como "apartheid", "descriminação" e "limpeza étnica", ao se referir aos colonos israelenses na Cisjordânia, "confunde" o publico no exterior que não está a par de todos os detalhes do conflito israelense-palestino.
Assentamentos ilegais De acordo com a comunidade internacional todos os assentamentos israelenses nos territorios ocupados são considerados ilegais e representam um obstáculo à realização da solução de dois Estados. De acordo com esse plano, aceito por Israel, um Estado Palestino independente seria criado ao lado de Israel, na Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental – territórios que Israel ocupou durante a guerra de 1967.
Hoje em dia 600 mil israelenses já vivem nos territórios ocupados – cerca de 350 mil em assentamentos na Cisjordânia e 250 mil em Jerusalém Oriental. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou a proposta do presidente americano Barack Obama, de que as fronteiras anteriores à guerra de 1967 sirvam como base para a fundação do Estado Palestino.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, se nega a voltar à mesa de negociações enquanto Israel não reconhecer o principio das fronteiras de 1967 e não congelar a construção dos assentamentos. As negociações entre as partes se encontram paralisadas desde setembro de 2010.
Ate que fim uma nação cria vergonha na cara e toma um atitude contra as atrocidades cometidas por este terroristas israelense.
ResponderExcluirQue pra mim e a continuação do nazismo(sionismo e a continuação do nazismo)
Publicamos o presente comentário, muito embora o mesmo seja ofensivo ao povo israelense. O autor, que se vê é pessoa de pouca instrução oque se denota pela maneira de escrever, o que não o desqualifica enquanto pessoa, mas não o qualifica para comentar algo tão complexo. Por derradeiro além do racismo explícito comete um erro grasso, confunde o governo de Israel com o povo. Saiba o comentarista que durante décadas Israel foi governado pelos Trabalhistas com amplo respeito pelo mundo democrático.
ResponderExcluirIsrael não é uma democracia, uma falsidade Israel é um estado racista e pratica contra os palestinos uma política do Apartheid; somente os que professam o judaísmo tem algum direito nesse país; chega a ser um estado fascistaAgora alguém aqui é hipócrita o suficiente para afirmar que o perigo são os iranianos Ou idiota o bastante para dizer que eles estão errados, caso realmente desejem eles mesmos ter a bomba Desde quando o Estado de Israel quis mesmo a paz Eu respondo desde NUNCA
ResponderExcluirAqui temos macumbeiro, catolicos e judeus como você enfim temos de tudo e vivemos bem assim, ate acho errado porque o Brasil não deveria em qualquer Hipotese ter qualquer tipo de negocio com israel, o Brasil não precisa em nada de israel, pois e inaceitavel a conduta de israel e americanos perante o Arabes.E um holocausto o que os israelense fazem com os palestinos com ajuda dos americanos.
ResponderExcluirE a vergornha do mundo atual, você não tem noção disso pela lavagem celebral e fanatismo, me da pena.
Sei que minha respostas não seram publicadas mas deixo aqui visão que sou contra o sionismo e sempre serei, sou a favor da Criação do estado de israel, sou contra a politica armamentista desta nação, sou a favor do povo judeus mesmo sofrendo pressão dos poderosos desta nação e dos americanos.
ResponderExcluirJudeus sofrem a muito tempo a politica do terrorismo interno feito pelos poderosos para ter o povo na mão e validar as atrocidades(arma antiga Hitler tambem usou esta arma contra o povo alemão).
A pesquisa foi feita em parceria pelo instituto Dialog e pelo Fundo Yisraela Goldblum, ambos israelenses. Perguntas escritas por acadêmicos e ativistas pacifistas e ligados a temas de direitos civis foram feitas a 503 pessoas, todos judeus israelenses, que hoje representam 80% da população israelense (os outros 20% são árabes-israelenses. Os resultados são perturbadores.
ResponderExcluirDe acordo com a pesquisa, 59% dos entrevistados querem preferência para os judeus em relação aos árabes no funcionalismo público; 49% querem tratamento melhor para os judeus sobre os árabes por parte do governo; 42% não querem viver nos mesmos edifícios de árabes e nem que seus filhos estudem na mesma classe de crianças árabes. Um terço dos judeus israelenses quer uma lei proibindo árabes de votar para o Parlamento e 69% rejeitam dar direito a voto aos Palestinos que vivem na Cisjordânia caso este território venha a ser anexado oficialmente por Israel. Quase metade (47%) dos entrevistados apoia a transferência de populações árabe-israelenses para a Autoridade Palestina, contra 40% que rejeitam a transferência de compatriotas e 13% que não sabem. Quase três quartos (74%) são a favor da manutenção de estradas separadas para judeus e árabes, algo que já ocorre na Cisjordânia sob a alegação de evitar atentados.
Essas visões são, de acordo com o Haaretz, reforçadas entre os judeus ultra-ortodoxos. Neste grupo de religiosos fundamentalistas, 70% são contra o direito de voto aos árabes, 71% são a favor da transferência de populações, 82% apoiam tratamento preferencial aos judeus e 95% são a favor da discriminação contra árabes na contratação para locais de trabalho.