Binyamin Netanyahu, Israel's Prime Minister |
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, busca colocar ainda mais pressão da comunidade internacional contra a Síria, ao dizer que a sua maior preocupação com a crise política na Síria é que o grupo libanês Hezbollah possa receber o estoque de armas químicas e mísseis do regime de Bashar al Assad.
Em entrevista à emissora de televisão americana Fox exibida no domingo, o premiê disse que o governo do ditador sírio pode cair, mas que ele está mais preocupado com o caótico "colapso do regime" que poderia deixar desprotegidos os locais de armas do que uma mudança no regime. "Nós certamente não queremos ser expostos a armas químicas que caiam nas mãos do Hizbollah ou de alguns outros grupos terroristas, é uma grande ameaça", afirmou. "Nós temos que considerar a nossa ação. Eu busco isso? Não. Eu a excluo? Não", disse Netanyahu quando questionado se Israel poderia agir sozinho, ou se preferiam que os Estados Unidos assumissem a liderança.
Na mesma entrevista, o senador republicano americano John McCain disse, em adição às preocupações israelenses, que acredita que existe um risco de que o governo da Síria possa lançar armas químicas contra seus oponentes. "Eles possuem helicópteros de combate, artilharias que abatem pessoas, e agora existe um risco - e eu não estou dizendo que irá acontecer - um risco de que, em desespero, Bashar al Assad possa usar essas armas químicas", opinou McCain, que foi o candidato republicano nas eleições presidenciais de 2008.