O Tribunal de Distrito de Jerusalém emitiu sentença em que declara o ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert culpado em um caso de corrupção, mas o inocentou em outros dois.
Ele foi tido como culpado por abuso de confiança no sumário conhecido como "Centro de Investimentos", enquanto acabou inocentado nos de "Rishon Tours" e "Assunto Talansky", nos quais era acusado de fraude, abuso de confiança e falsidade de documentos, entre outros delitos.
No caso do "Centro de investimentos", a Justiça decidiu que o ex-primeiro-ministro é culpado apenas de abuso de confiança, apesar de a Promotoria também acusá-lo de conflito de interesses e fraude, ao entender que concedeu favores e usou seu cargo para beneficiar Uri Meser, um ex-sócio seu.
O ex-chefe do governo israelense, que assumiu o cargo em janeiro de 2006, foi praticamente "obrigado" a apresentar sua renúncia em setembro de 2008 devido aos contínuos escândalos de corrupção.