Provação de Shalit Terminou

Mitzpe Hila, Israel – Na casa de Shalit, mais uma vez ele não está lá. 

Quando visitado em meados de junho, Gilad Shalit, o ex-soldado israelense que foi mantido prisioneiro em Gaza por cinco anos pelo Hamas, estava viajando cobrindo os jogos finais da NBA em Miami para o novo emprego, escrever coloridos comentários sobre jogos de basquete no jornal de grande circulação Yediot Aharonot. No seu artigo de estreia em 15 de junho, ele disse aos leitores sobre o seu amor pelo esporte e como isso deu-lhe força durante o seu cativeiro, com os jogos televisionados às vezes até servindo como um "denominador comum" entre ele e os seus captores.

Quando libertado do seu sequestro pelo Hamas em 2006 a nação se perguntou preocupada, sobre o estado emocional e psicológico de GiladShalit depois de passar tanto tempo sem nenhum contato humano, exceto o dos representantes dos seus captores, bem como quase nenhuma luz solar e má alimentação e assistência médica.

Mas conforme conversas o seu pai conta que a família foi surpreendida pelo seu progresso. "Em um nível emocional, foi bastante surpreendente", disse ele. "Depois de algumas semanas ou meses, era como se nada houvesse acontecido com ele".

"Agora ele está totalmente recuperado, inclusive emocionalmente. Acho que nunca se pode saber o que vai acontecer no futuro, mas na medida em que podemos ver agora ele está bem e querendo muito voltar à vida normal, sair para viajar, estar com seus amigos, assistir jogos esportivos".

Na verdade, o pai, Noam Shalit admitiu que antes de ser aprisionado o seu filho não tinha muita autoconfiança: "Ele não era muito sociável.Mas ele voltou mais forte e agora é “muito mais sociável”.

Com iPhone e iPad nas mãos, GiladShalit está se aproximando da evolução do mundo que ele não podia perceber através do acesso pelo rádio, o único meio que lhe foi permitido nos últimos três anos do seu cativeiro, o seu pai relatou.

Seu filho planeja estudar numa universidade, embora ele ainda não tivesse definido um calendário ou um curso escolhido. Quanto a um possível retorno ao exército para período de serviço de reserva - como a maioria dos soldados dispensados fazem - permanece uma questão em aberto.

Mas enquanto GiladShalit possa estar retornando para uma "vida normal", o seu pai, que liderou a campanha para a sua volta, não pode. Ele tentou manter o seu emprego no departamento de marketing da empresa Iscar de ferramentas durante esse tempo, mas não era a mesma coisa. Com o tempo percebi que não era possível. Trabalhei por quase dois anos, mas eu não podia continuar com a campanha e ao mesmo tempo ir trabalhar na empresa.