O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assumiu que deverá antecipar as eleições gerais seis meses antes do previsto, para que seu governo não seja deposto por outros partidos da coalizão, segundo a imprensa israelense.
Fontes políticas disseram que o primeiro-ministro já realizou vários encontros com assessores políticos e que "seus conselheiros estão pressionando para adiantá-las".
"De qualquer forma, este governo não chegará ao final do ano", declarou ao jornal um alto membro do Likud, partido conservador de Israel.
Outra fonte do partido assegurou que "Netanyahu não quer ser o responsável por antecipar o pleito, mas também não quer convocá-las por um fracasso na aprovação do orçamento (geral do Estado)", e por isso sua convocação depende que todas as partes se ponham de acordo com a data.
O Orçamento de 2013, que segundo a lei israelense deve ser aprovado antes do próximo dia 31 de dezembro, se transformou em um empecilho pelas crescentes reivindicações dos partidos minoritários na coalizão do governo para que se destinem verbas a seus eleitores, algo que Netanyahu rejeita por medo de exceder o déficit previsto.
Em caso de nova eleição, os israelenses devem ser convocados às urnas entre setembro e novembro de 2012.