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Pesquisa: A grande maioria dos israelenses apóia o serviço militar para os ultra-ortodoxos


Israelenses da direita, centro e esquerda concordam em uma coisa: Todos são esmagadoramente a favor de que o Estado convoque os jovens ultra-ortodoxos para servirem nas forças armadas junto com os seus pares seculares e também arcarem com o ônus da defesa nacional. Uma nova pesquisa, realizada pelo Instituto Smith a pedido da Hiddush - Liberdade de Religião de Israel revela que 81 por cento dos eleitores do Likud são a favor da retenção de fundos públicos concedidos aos estudantes de yeshivot que ao completarem 18 anos não se alistem nas FDI ou prestem serviços civis, da mesma maneira que os outros jovens seculares são obrigados por lei.
Entre os judeus israelenses de todo o espectro dos partidos políticos, o apoio para a não concessão de fundos é alto - 68% dizem que aqueles que não cumprem o serviço militar não devem ser sustentados pelo Estado, e 69% são a favor da decisão do Supremo Tribunal da Justiça para invalidar a Lei Tal, que foi elaborada para incentivar os homens jovens ultra-ortodoxos para voluntariamente se alistarem nas Forças de Defesa de Israel, mas que na realidade permitiu que dezenas de milhares de pessoas legalmente evitassem o serviço militar.
De acordo com o presidente da Hiddush o rabino Uri Regev, "O público israelense está farto dessa isenção em massa que foi politicamente motivada em relação aos estudantes de yeshivot que não partilham da carga cívica da defesa do país". A pesquisa foi realizada durante a última semana de fevereiro, com base em uma amostra representativa de 500 judeus adultos em Israel.
Regev disse que a integração "da população ultra-ortodoxa ao serviço militar só acontecerá se os fundos públicos para os estudantes yeshiva estiverem condicionados a esse serviço. A dúvida é se os líderes do governo permanecerão fiéis aos eleitores que os elegeram e aos valores fundamentais de Israel".
Enquanto isso, 83% dos israelenses seculares e 84% dos imigrantes recentes (na maioria da ex-União Soviética) apóiam a decisão do Tribunal Superior invalidando a Lei Tal. Dos 29% que se opuseram à decisão, a grande maioria, 86%, era de setores ultra-ortodoxos.
Dos pesquisados, 52% apóiam a aprovação de uma nova lei que exigiria a prestação de serviço, seja militar ou civil, de todos os alunos yeshivá, e 30% apóiam o recrutamento de todos, com exceção de um número limitado de estudantes yeshiva que se mostrarem extraordinários. Dos israelenses seculares, 96% são a favor da lei. Entre os entrevistados que não são religiosos ultra-ortodoxos 51% são contra essa lei e 49% são a favor. Também em favor desta nova legislação 91% são eleitores do Likud, 95% do Yisrael Beitenu e 100% são eleitores do Kadima.

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