
Abbas, que estava falando numa conferência no Qatar, disse que nos últimos anos Israel tem travado uma batalha final, que visa tirar as características árabe, muçulmana e cristã da Jerusalém Oriental, que Israel conquistou da Jordânia, durante a Guerra de 1987 no Oriente Médio.
Netanyahu chamou os comentários do líder palestino de "um discurso grosseiro e exaltado, vindo de alguém que diz que está empenhado em buscar a paz".
"(Abbas) sabe muito bem que não há fundamento nos seus comentários desprezíveis," divulgou o escritório de Netanyahu, em comunicado.
As duras palavras vindas de ambos os lados enfatizaram o quanto a cidade sagrada tem sido um ponto de impasse nas negociações de paz entre Israel e Palestina, que fizeram pouco progresso nos últimos anos.
Os palestinos querem Jerusalém Oriental como a capital de um futuro Estado, que eles estão tentando criar na Cisjordânia e na Faixa da Gaza.
Netanyahu, que se opõe à divisão da cidade, disse que Jerusalém tem sido a "eterna capital do povo judeu" há milhões de anos. Ele disse que Israel continuará a manter os locais sagrados da cidade e a liberdade de culto para todos.