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Israel ensina sionismo a partir de história de assentamento


O Ministério da Educação israelense está promovendo o ensino de uma disciplina sobre o significado do sionismo a partir da história de Gush Katif, colônia judaica retirada de Gaza em 2005. A matéria, que começou a ser lecionada na semana passada em centenas de escolas do país, tem como base material didático aprovado e escrito pelo Ministério e entregue a 770 colégios pelo Centro do Legado de Gush Katif. 

O material inclui, por exemplo, um jogo de cartas que faz com que os jogadores discutam sobre ações sionistas e não-sionistas, sem que estas sejam obrigatoriamente "antissionistas ou contraditórias com o sionismo", segundo suas instruções. "Ir como voluntário a uma missão de direitos humanos à África, por exemplo, é um ato moral e altruísta que poderia ser considerado sionista se o voluntário enfatizar sua origem nacional e representar o seu país", afirma o texto. 

O "Dia de Gush Katif" foi introduzido no currículo após a aprovação parlamentar em 2008 da Lei do Centro de Comemoração de Gush Katif e do Norte de Samaria, mas só foi ensinado em algumas escolas. Há dois meses o diretor-geral do Ministério enviou uma circular estendendo a aplicação da lei. O ministro da Educação, Gideon Saar, visitou na quarta-feira passada o Museu Gush Katif, em Jerusalém, e ficou visivelmente emocionado, segundo comunicado do centro.

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