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Iraniano fica ferido ao detonar explosivos na Tailândia

Iraniano fica ferido ao detonar explosivos na Tailândia Três explosões deixaram cinco feridos em Bangcoc, capital da Tailândia, nesta terça-feira, incluindo um iraniano que perdeu as duas pernas ao detonar os explosivos que carregava consigo. A notícia é divulgada pela polícia tailandesa um dia depois de Israel culpar o Irã por ações contra diplomatas em Nova Délhi, na Índia, e em Tbilisi, na Geórgia. 

A primeira explosão aconteceu na região de Ekamai, no centro de Bangcoc, em uma casa que teria sido alugada por um mês por três iranianos. De acordo com a polícia tailandesa, dois homens conseguiram fugir enquanto o terceiro, ferido, tentou pegar um táxi. Quando o motorista se recusou a parar, ele atirou uma bomba contra o veículo, causando a segunda explosão. Depois, o mesmo homem tentou jogar outra bomba na polícia, mas se atrapalhou e acabou explodindo as próprias pernas. 

A polícia descobriu mais explosivos na casa, mas ainda não está claro quais seriam os alvos. Um passaporte encontrado no local indicou que o homem se chama Saeid Moradi. Os outros feridos são três homens e uma mulher, todos tailandeses, que foram levados ao hospital Kluaynamthai. Israel em alerta As explosões acontecem um dia após o governo de Israel ter acusado o Irã de estar pro trás de um ataque a bomba contra um carro da embaixada israelense que deixou quatro feridos em Nova Délhi. 

 Outra bomba foi encontrada em um veículo oficial da diplomacia israelense na capital da Geórgia, mas desativada antes de explodir. Autoridades iranianas classificaram as acusações como infundadas. "Rejeitamos categoricamente as acusações do regime sionista. São parte de uma guerra de propaganda", disse o porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, citado pelo canal de televisão em língua árabe Al-Alam. "O Irã condena todos os atos de terrorismo", acrescentou. 

 Além do Irã, o Hezbollah tem profundas diferenças com o Estado judeu. O grupo libanês combateu Israel em uma guerra de um mês de duração em 2006 e, no domingo, marcou o aniversário da morte de Imad Mughniyeh, um de seus comandantes, em um ataque de 2008 que acredita ter sido obra de Israel. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, disse não ter informações de que os alvos das explosões em Bangcoc tenham sido israelenses ou judeus. 

Autoridades tailandesas também não disseram haver conexão entre os incidentes. Nesta terça-feira, Israel aumentou o nível de alerta do país, reforçando a segurança em locais públicos, embaixadas e escritórios estrangeiros e no Aeroporto Internacional de Ben-Gurion. No mês passado, um homem de cidadania libanesa e suíça foi detido pela polícia tailandesa por suposta ligação com militantes do Hezbollah, grupo militante libanês apoiado pelo Irã. 

Na época, Estados Unidos e Israel alertaram seus cidadãos em Bangcoc para ficarem alertas.

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