AMÃ - Enquanto grupos de israelenses e palestinos se preparam para tentar retomar as negociações de paz pela primeira vez em 15 meses, o Hamas, grupo que governa a Faixa de Gaza, pediu que a Autoridade Palestina boicote o encontro, alegando que esse tipo de iniciativa já fracassou no passado. O encontro será realizado nesta terça-feira na capital da Jordânia.
De qualquer forma, as expectativas de que o encontro leve a qualquer tipo de resolução é baixa tanto do lado israelense quanto do palestino.
- Esse encontros são uma repetição de um caminho que já fracassou ao longo dos últimos anos - afirmou Sami Abu Zuhri , porta-voz do Hamas.
As conversas diretas de paz entre os dois lados foram paralisadas em setembro de 2010, depois que Israel voltou a expandir assentamentos na Cisjordânia, recusando-se a prorrogar um congelamento de dez meses nas construções nesses territórios.
Na segunda-feira, o chefe de negociações palestino, Saeb Erekat , disse que o encontro com o enviado israelense Yitzhak Molcho só será produtivo se Israel concordar em suspender as construções.
Nos últimos meses, no entanto, Israel parece estar caminhando para o caminho oposto, tendo anunciado, por exemplo, a ampliação de assentamentos em resposta à entrada da Palestina na Unesco. Erekat também afirmou que Israel deve aceitar as fronteiras de 1967 como base para a negociação.
Mais dia menos dia, Israel vai ter que enfrentar o Hamas para valer. O Hamas está se armando com apoio do Hezbollahr e do Irã. Isto torna a faixa de Gaza, explosiva e perigosa para a sobevivência de Israel.
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