
Os nomes, divulgados pela agência palestina de notícias "Maan", fariam parte do grupo de 550 réus que as autoridades penitenciárias israelenses devem libertar em cumprimento do acordo que libertou o soldado israelense Gilad Shalit, cinco anos após sua captura em Gaza por três milícias palestinas, entre elas o braço armado do Hamas.
Jawad Boulus, advogado do Clube do Prisioneiro, disse à Agência Efe que "a libertação acontecerá neste domingo". A "Maan" informou que os prisioneiros já foram notificados. No entanto, Sivan Weizman, porta-voz do Serviço de Prisões israelense comentou à Efe que, por enquanto, as autoridades penitenciárias não receberam nenhuma lista do Ministério da Justiça, que esperam receber nas próximas 24 horas e que, portanto, não comunicaram nada aos presos.
O portal israelense "Ynet" também noticiou a libertação e ressaltou que entre os beneficiados estarão presos como Taltal Naasn, membro da Guarda Presidencial palestina detido em 2001 por planejar atentados, e Muhand Qalbouna, condenado por matar um israelense em junho de 2000 em Netanya.
Segundo essa fonte, também serão liberados Darwish Daadar, membro da milícia palestina Tanzim condenado por sua participação em um ataque suicida no centro de Jerusalém durante a Segunda Intifada no qual morreram três israelenses. Antes da efetivação da anistia, a lei israelense exige que se publique a lista de réus e concede um prazo de 48 horas para que quem desejar possa impugnar a decisão perante os tribunais.
Uma vez que a Corte Suprema rejeite provavelmente todas as alegações, como fez na primeira fase da troca no último dia 18 de outubro, o Serviço de Prisões libertará os prisioneiros.
As informações são da EFE