
A sessão foi interrompida várias vezes por alguns familiares. O pai do soldado Shalit, Noam Shalit, foi até a Suprema Corte para defender o acordo, firmado entre o governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e o Hamas, grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza.
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Segundo Noam Shalit, a suspensão do acordo seria uma "sentença de morte" para seu filho.
A discussão na Suprema Corte é o último obstáculo para a troca dos prisioneiros palestinos por Shalit, prevista para a manhã desta terça feira.
Recursos
Um dos recursos foi apresentado por Meir Schijveschuurder, que perdeu os pais e três irmãos no atentado suicida cometido em 2001 na pizzaria Sbarro, em Jerusalém.
O atentado matou 15 pessoas, entre elas o brasileiro Giora Balazs, de 68 anos.
A associação Almagor - que representa algumas famílias de vitimas de atentados – e o advogado Zeev Dasberg, que perdeu sua irmã em um ataque em 1996, também entraram com recursos.
O quarto recurso é de autoria de uma residente de Jerusalém, Ronit Tamari, que afirma temer que a libertação dos prisioneiros "gere uma nova onda de terror".
Libertação
As autoridades israelenses já concentraram 430 prisioneiros na cadeia de Ktziot, onde já foram identificados e examinados pela Cruz Vermelha.
De Ktziot, eles deverão ser transportados na terça, por ônibus da Cruz Vermelha, para pontos de checagem nas entradas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, onde serão libertados.
Outros 47 prisioneiros – 27 mulheres e 20 cidadãos árabes israelenses ou residentes de Jerusalém Oriental – foram concentrados na cadeia Hasharon, e de lá serão transportados no momento da libertação.
Com Guila Flint, de Tel Aviv.