Além da mostra de filmes de ficção e documentários, Festival apresenta produções especiais para TV, brinda os 40 anos do premiado “Violinista do Telhado” e apresenta o especial infantil chinês “Uma Garota Judia em Xangai”, num total de 40 títulos que reúnem o que há de melhor na temática judaica. Entre as personalidades internacionais aguardadas para o Festival, destaca-se o diretor argentino Daniel Burman, que vem a São Paulo para a apresentação do documentário “Os 36 Justos”.
A primeira semana de agosto transforma São Paulo numa torre de Babel, porém com temática comum: o pensamento e a cultura judaica traduzidos por 40 produções, que fazem parte do 15º. Festival de Cinema Judaico, que acontece de 2 a 7 de agosto – evento que já faz parte do calendário cultural paulistano e que será exibido em seis salas de cinema da cinema – Hebraica (duas salas), Cinemark Higienópolis (Shopping Pátio Higienópolis), CineSesc, Centro de Cultura Judaica e Livraria Cultura.
Já estão confirmadas participações de filmes da Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, India, Israel, México, Polônia, Republica Tcheca, Suécia e Suiça . Além da diversidade de idiomas, a variedade de temas e estilos também caracteriza esta nova edição. São comédias, dramas familiares, documentários, além da mostra especial de TV, com apresentação de séries israelenses, da comemoração dos 40 anos do Violinista no Telhado e da “Trinca Russa” – Lenin em Outubro (comédia israelense), The Trosky (comédia canadense) e o documentário O Fotógrafo de Stálin da Bélgica.
A abertura para público será o dia 2 de agosto, com a Chave de Sarah (97 minutos), produção francesa de 2010, dirigida por Gilles Paquet-Brenner, que narra a história de uma jornalista americana casada com um francês, que se interessa pela história dos antigos moradores do apartamento para o qual está prestes a se mudar – o casal Wladyslaw e Rywka Starzynski e seus filhos Sarah e Michel. A família foi deportada há mais de 60 anos e Sarah teria sido a única sobrevivente.
Documentários – Este núcleo participa com 16 produções internacionais, como os premiados UM FILME INACABADO, produção israelense de 2010, que recebeu o Grande Prêmio do Júri do Sundance Film Festival, O FILHO (França), considerado melhor documentário no Festival de Cinema Europeu Independente, MINHA VIDA COM CARLOS (Chile, Alemanha, Espanha), Melhor filme e melhor fotografia no Festival de Cinema de Gramado (2010), A PIOR COMPANHIA DO MUNDO (Israel), melhor documentário no EcoFilm International Festival de Rodes (Grécia), entre outros.
TV – Este núcleo apresenta produções israelenses como TRILOGIA HAREDIM, vencedor do Festival de Cinema Judaico de Toronto e de Cinema Judaico de Los Angeles — documentário sobre o universo ultra-ortodoxo de Israel, que acompanha dois personagens de orientação religiosa oposta durante as eleições israelenses; e TRABALHO ÁRABE, uma comédia hilariante, sucesso de público e crítica em Israel, sobre um repórter árabe israelense tentando se adaptar ao mundo dos judeus.
Mais informações pelo site www.fcjsp.com.br, portal sobre cinema judaico, que permanece no ar mesmo depois do Festival.