O ministro de Defesa israelense, Ehud Barak, afirmou nesta quinta-feira que terroristas palestinos da faixa de Gaza estão por trás dos três ataques. O Hamas, contudo, negou envolvimento.
Fontes do Ministério do Interior do governo do Hamas confirmaram que emitiram a ordem dianre do temor de bombardeios aéreos de Israel em suas instalações.
Um alto dirigente do Hamas, Ahmed Yusuf, negou a autoria do ataque, mas disse que ocorreu "no momento certo, porque os israelenses estão atacando Gaza de dia e de noite, todos os dias".
A imprensa local disse que a fronteira entre Gaza e Rafah foi fechada, até que se esclareça a situação.
ATAQUES
O primeiro ataque ocorreu quando três homens armados saíram de um carro e dispararam contra um ônibus da companhia pública Egged, que circulava entre Beersheva e Eilat levando em sua maioria militares que viajavam ao balneário para passar o fim de semana.
Uma equipe militar foi enviada ao local e perseguiu os criminosos, iniciando um tiroteio em Netafin, perto de Eilat. O Exército israelense afirmou em comunicado que "as informações iniciais apontam que cinco pessoas ficaram feridas no tiroteio".
Em seguida, um novo ataque armado atingiu um veículo perto da fronteira com o Egito.
Além dos dois ataques, projéteis e foguetes antitanque foram lançados da fronteira egípcia contra vários alvos no sul de Israel. Segundo a agência de notícias Efe, uma bomba explodiu perto de um carro da polícia.
"Terroristas atiraram em um ônibus que ia a Eilat e atiraram um foguete antitanque em outro veículo. No mesmo momento, uma patrulha militar foi atingida por uma bomba", diz o Exército, em comunicado.
Os militares fecharam o acesso à cidade de Eilat, perto da fronteira com a Jordânia e o Egito, e bloquearam o acesso às estradas 12 e 90, enquanto vários helicópteros sobrevoam a zona para localizar os autores dos ataques.