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Indiciamento de membros do Hizbollah pode reacender disputa

O indiciamento de membros do Hezbollah pelo Tribunal Especial da ONU para o Líbano --criado para investigar e julgar a morte do então primeiro-ministro Hafik Hariri -- pode levar a uma nova briga no Líbano, disse uma fonte aliada ao grupo militante islâmico.

Um alto oficial do Hezbollah estava entre as quatro pessoas indiciadas pelo tribunal. O grupo nega qualquer envolvimento na morte de Hariri em 2005.

O líder druso Walid Jumblatt pediu que a estabilidade se sobreponha à justiça. Ele indicou que muitos temem que o caso poderia dividir ainda mais o país que se recupera de décadas matanças, incluindo uma guerra civil que durou 15 anos e que terminou em 1990, além de disputas sectárias mais recentes.

"Paz é mais importante do que qualquer coisa", disse Jumblatt.

As autoridades libanesas têm até o fim de julho para cumprir a ordem do Tribunal no indiciamento e na prisão dos acusados. Caso contrário, o tribunal pode determinar que o indiciamento se torne público.

Os quatro acusados são: Mustafa Badreddine -- cunhado do ex-chefe do Hezbollah Imad Mughniyeh --, Salim Ayyash -- também conhecido como Abu Salim --, Assad Sabra e Hassan Anise -- que mudou o nome para Hassan Issa.

MANDADO DE PRISÃO

O Tribunal Especial da ONU para o Líbano emitiu quatro mandados de prisão ontem.
Muitos temem que o caso gere protestos e coloque o país em uma nova crise.

Em janeiro de 2011, os ministros do Hizbolhah deixaram sua antiga coalizão em protesto à informação de que o Tribunal Especial das Nações Unidas -- criado para investigar o assassinato do ex-primeiro ministro libanês Hafik Hariri, morto em um atentado em 14 de fevereiro de 2005 -- poderia declarar culpados membros da organização.

Após meses de crise política, o novo governo foi criado apenas em meados de junho.
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