A recomendação foi apresentada ao gabinete do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, pelo Ministério da Defesa. O assessor jurídico do ministério, Ahaz Benari, disse que Israel deveria criar um tribunal para assuntos marítimos e confiscar toda embarcação que violar o bloqueio imposto à faixa de Gaza, informa o diário Haaretz.
Em carta, o ministro da Defesa, Ehud Barak, disse que a desapropriação dos navios "é uma medida de dissuasão que poderia tornar desnecessário o uso da força contra futuras violações [do bloqueio]".
A frota tentará de novo romper o bloqueio israelense a Gaza. Os navios partirão com cerca de 500 ativistas de diversos portos no mar Mediterrâneo - os locais não foram anunciados por motivos de segurança.
No ano passado, na primeira flotilha, nove ativistas morreram en confronto com soldados israelenses que abordaram o navio principal, o Mavi Marmara - que não vai participar desta segunda missão.