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Egito captura de espião israelense e suposto terrorista

Imagen activaCairo, 13 jun (Prensa Latina) Autoridades do Egito confirmaram hoje a detenção, em operações separadas, de um oficial israelense acusado de espiar a este país e o principal suspeito de um atentado com bomba em 2009 que causou um morto. O procurador geral da Segurança do Estado, Tareq Kholy, indicou que efetivos de segurança capturaram no domingo em um hotel do centro do Cairo a um agente do serviço de espionagem de Israel (Mossad), identificado como Elen Goren.

Segundo difundiu nesta segunda-feira a agência estatal de notícias MENA, Kholy precisou que a polícia lhe apreendeu ao detento um computador portátil, discos compactos e memórias flash com dados de inteligência que poderiam dañar interesses políticos e econômicos nacionais.

Assim mesmo, o Tribunal Supremo da Segurança do Estado ordenou 15 dias de prisão preventiva para o imputado a fim de poder avançar e concluir as investigações sobre sua suposta participação em fatos recentes de grande relevância para o Egito.

Em virtude dessa medida, Goren é interrogado sobre seus contatos com jovens e outros manifestantes nos protestos da praça Tahrir que durante 18 dias pressionaram para a renúncia de Hosni Mubarak.

A inteligência egípcia apresentou ao tribunal fotos do espião em Tahrir e no bairro cairota de Imbaba, onde faz mais de um mês se registraram letais confrontos entre muçulmanos e cristãos.

Ao que parece, Goren apresentou-se ante os opositores ao então presidente Mubarak e ante os cristãos afetados pelo incêndio de uma igreja copta em Imbaba como um jornalista ocidental interessado em realizar reportagens sobre aqueles fatos.

Igualmente, tratou de recrutar a jovens para que lhe passassem informação da situação política, econômica e social do Egito em pleno processo de transição à democracia, bem como do papel dos agrupamentos islâmicos e as tensões sectárias.

Por outro lado, a polícia assinalou que foi preso em sua casa da província de Beni Suef o egípcio Khaled Mahmoud Mostafa, de 39 anos, acusado de executar o atentado com uma bomba artesanal no mercado medieval cairota de Khan Khalili, onde morreu uma turista francesa.

Mostafa, cuja suposta ação provocou também feridas a outras 25 pessoas que frequentavam a praça turística do século XIV, tinha viajado repetidamente de forma ilegal à Faixa de Gaza para -segundo a versão oficial- se unir a milícias islamistas palestinas.

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