Israel e Líbano reclamam à ONU por incidente na fronteira

Israel e Líbano reclamam à ONU por incidente na fronteira

magal53
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O governo de Israel disse nesta segunda-feira que vai apresentar uma reclamação formal contra Síria e Líbano na ONU (Organização das Nações Unidas), após manifestantes dos dois países terem cruzado a fronteira israelense no domingo em um incidente que deixou pelo menos 16 mortos.

De acordo com o portal do jornal "Yedioth Ahronoth", a Chancelaria de Israel instruiu a missão do país em Nova York a submeter as reclamações contra os dois países ao secretário-geral das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança da entidade.

No domingo (15), a Agência Nacional de Notícias libanesa já havia anunciado que o Líbano também enviou uma reclamação ao Conselho de Segurança da ONU por causa da morte de civis que protestavam na vila libanesa de Maroun al Ras, próxima da fronteira dos dois países.

Em sua reclamação, Israel afirma que a responsabilidade pelas mortes é dos governos de Síria e Líbano, que deveriam impedir incidentes do gênero.
Durante os confrontos no fim de semana, soldados israelenses abriram fogo contra manifestantes nas proximidades das fronteiras com os dois países.

"O Líbano considerou o ataque como um ato hostil", afirmou a agência oficial libanesa. "A reclamação diz ainda que Israel violou a soberania israelense e desconsiderou as resoluções da ONU."

O documento libanês pede ainda que o Conselho de Segurança pressione Israel a cessar com hostilidades e assumir a responsabilidade pelas mortes.

JORDÂNIA

Muitos dos manifestantes conseguiram cruzar as fronteiras no dia do aniversário da fundação de Israel, conhecido pelos palestinos como Nakba (catástrofe, em árabe). O governo israelense disse estar conduzindo buscas de casa em casa atrás de possíveis invasores.

O governo da Jordânia --terceiro país árabe que faz fronteira com Israel, além de Síria e Líbano-- disse nesta segunda-feira que 11 de seus policiais ficaram feridos tentando impedir manifestantes que tentavam entrar em território israelense.

Cerca de 500 manifestantes tentaram cruzar a fronteira no domingo, segundo o governo jordaniano. Incidente similar havia ocorrido no sábado. Calcula-se que metade dos 6,3 milhões de jordanianos seja de origem palestina.
O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto pelos mortos.

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