
Esta é uma situação muito grave
- Esta é uma situação muito grave - assegurou Nisman ao canal de TV "C5N", de Buenos Aires.
O promotor afirmou que a informação sobre a presença de Rabbani em território brasileiro foi incluída em relatórios da Interpol. Segundo Nisman, a Justiça argentina não entende por que, contando com essa informação, a polícia brasileira não deteve o acusado de ter atuado no ataque que, em 18 de julho de 1994, matou 85 pessoas.
Na Argentina, vários civis, entre eles policiais, foram detidos por responsabilidade no atentado. No entanto, apesar da pressão exercida pelo governo Kirchner, até hoje não foram julgados os ex-funcionários do governo iraniano acusados de terem atuado no ataque.
Nos últimos anos, a Casa Rosada intensificou os pedidos para que autoridades iranianas sejam extraditadas e julgadas em tribunais argentinos. A opção de realizar um julgamento num terceiro país também continua vigente. A presidente argentina, Cristina Kirchner, pensou na possibilidade da Turquia, mas o governo iraniano ainda não aceitou a proposta.