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Manifestação em Beirute contra o grupo Hezbollah


BEIRUTE - Dezenas de milhares de libaneses foram às ruas ontem em Beirute para protestar contra o arsenal do Hezbollah. A manifestação marcou o sexto aniversário da chamada Revolução do Cedro, iniciada depois do assassinato do então premier, Rafic Hariri, no qual o grupo xiita poderia estar envolvido, segundo as investigações.
Pela manhã, a multidão dirigiu-se à Praça dos Mártires, no centro da cidade, atendendo à convocação do primeiro-ministro em exercício Saad Hariri, filho do líder morto. O governo de Hariri entrou em crise recentemente pela demissão dos ministros do Hezbollah e de seus aliados, que exigiam a dissolução do Tribunal Especial para o Líbano (TSL), encarregado de identificar e julgar os suspeitos do assassinato, em 2005, de Rafic Hariri.
Segundo o Hezbollah, esse tribunal está “a serviço de Israel e dos Estados Unidos”. Em seu confronto com o partido xiita, acusado de envolvimento no assassinato, Saad Hariri, chegou a enfrentar uma “escolha corneliana”: optar por esquecer o sangue derramado de seu pai “pela estabilidade do país” ou insistir até o final para que a justiça fosse feita. Empregou toda sua energia na busca dos autores do ataque e considerou “histórica” a criação do Tribunal Especial, encarregado do assunto, recusando-se a ceder.
Com a queda do governo causada pela demissão dos ministros do Hezbollah e de seus aliados, ele voltou a ser nomeado primeiro-ministro, uma vez que dispõe de maioria parlamentar. Desde o assassinato do pai, no dia 14 de fevereiro de 2005, em Beirute, num atentado com carro-bomba que mudou drasticamente a vida política libanesa, Saad Hariri, dedicou-se à busca dos autores do ataque.
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