Um ataque aéreo realizado por Israel na Faixa de Gaza, neste domingo, deixou dois palestinos mortos, segundo informam fontes médicas. As vítimas eram integrantes do grupo radical Jihad Islâmico.
Além dos dois mortos, a ação de Israel deixou pelo menos mais um ferido. Os israelenses alegam que o ataque deste domingo foi realizado contra um grupo de militantes que estavam prestes a abrir fogo.
O ataque deste domingo é mais um capítulo na escalada da violência na região. Desde o último sábado, militantes islâmicos em Gaza dispararam mais de 80 foguetes em território israelense. Por sua vez, Israel matou pelo menos 10 palestinos.
Na última quarta-feira, uma explosão em um ponto de ônibus matou uma mulher e deixou cerca de 30 feridos em um bairro de maioria judaica em Jerusalém ocidental.
Nesse sábado, líderes do grupo islâmico Hamas anunciaram um acordo com outras facções palestinas na Faixa de Gaza para um cessar-fogo com Israel, com a condição de que o governo israelense interrompa os ataques no território.
Netanyahu
Em um comunicado oficial divulgado neste domingo, o primeiro-ministro de Israel, Biniyamin Netanyahu, afirmou que seu governo não tem interesse em uma escalada de violência, mas que continuará usando a força contra aqueles que atacarem seu país.
"Nas duas últimas semanas, vários elementos vem tentanto violar a calma e a segurança com as quais nós nos tornamos acostumados nos últimos dois anos", afirma o comunicado.
"Enquanto nós não temos interesse em escalar a situação, nós não hesitaremos em usar o poder das Forças de Defesa de Israel contra qualquer um que ataque o nosso povo", diz Netanyahu.
"Nós não toleraremos ataques contra nossos cidadãos", afirma a nota. "Esta é a política de todo governo e de todo país que tem o direito e a obrigação de defender os seus cidadãos".