O Hezbollah ordenará a seus combatentes que tomem o controle da Galileia, no norte de Israel, se as forças israelenses atacarem novamente o Líbano, advertiu o chefe da milícia xiita libanesa, Hassan Nasrallah.
Nasrallah deu as declarações em resposta às afirmações do mnistro da Defesa israelense, Ehud Barak, que afirmou, por ocasião de um visita à fronteira norte, na terça-feira, que o Exército israelense "não exclui" a possibilidade de invadir de novo o Líbano.
"Digo aos combatentes da resistência islâmica (Hezbollah), fiquem prontos: se ocorrer uma guerra no Líbano, o comando pode pedir a vocês que tomem o controle da Galileia, ou seja, que libertem a Galileia", afirmou, em discurso transmitido por telões e aplaudido por centenas de simpatizantes.
Ele também ameaçou atacar diretamente os dirigentes israelenses.
"A decisão será levada à prática (...) no momento oportuno e (visando) ao alvo oportuno. Eu digo aos dirigentes e generais sionistas, onde quer que estejam no mundo, a qualquer momento, que cuidem de suas cabeças porque o sangue Imad Mughniyeh não foi derrmado em vão", afirmou o chefe do Hezbollah.
Imad Mughniyeh, um os principais chefes militares do Hizbollah, morreu em 12 de fevereiro de 2008 na explosão de um carro-bomba em Damasco.
O Hezbollah acusou Israel de tê-lo assassinado. O governo israelense negou na época as acusações.