Ala radical está irritada com investigações sobre assassinato do ex-premiê Rafik Hariri em 2005.
BEIRUTE - Ministros que pertencem ao grupo Hezbollah e seus aliados políticos renunciarão a seus cargos no governo libanês nesta quarta-feira, forçando o colapso do governo do primeiro-ministro Saad al-Hariri, disse uma alta fonte política.
"O comunicado de renúncia já foi escrito e será anunciado às 16h30 (12h30 em Brasília)", disse a fonte. Onze ministros renunciarão, número suficiente para derrubar o governo, acrescentou.
A decisão do grupo está ligada às tensões geradas pelas investigações internacionais sobre o assassinato do ex-premiê Rafik Hariri em 2005. Espera-se que o Hezbollah seja indiciado por envolvimento na morte do ex-líder, pai do atual primeiro-ministro.
Uma fonte do Hezbollah disse que a decisão seria revogada caso Hariri concordasse em convocar uma reunião de gabinete urgente para discutir a crise e o julgamento.
"O comunicado de renúncia já foi escrito e será anunciado às 16h30 (12h30 em Brasília)", disse a fonte. Onze ministros renunciarão, número suficiente para derrubar o governo, acrescentou.
A decisão do grupo está ligada às tensões geradas pelas investigações internacionais sobre o assassinato do ex-premiê Rafik Hariri em 2005. Espera-se que o Hezbollah seja indiciado por envolvimento na morte do ex-líder, pai do atual primeiro-ministro.
Uma fonte do Hezbollah disse que a decisão seria revogada caso Hariri concordasse em convocar uma reunião de gabinete urgente para discutir a crise e o julgamento.